Análise proteômica de tecido mamário não tumoral em pacientes com câncer de mama

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Costa, Gustavo Góes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1884/25523
Resumo: Resumo: O tecido mamário é controlado por um sistema complexo, envolvendo hormônios, que atuam através de seus receptores, e diversos fatores locais. As estruturas anatômicas do tecido mamário podem ser modificadas devido a fatores como a multiparidade, idade, estado pré-menstrual e terapia de reposição hormonal. Portanto, compreender os fatores e mecanismos que regulam as mudanças dependentes de hormônios no tecido mamário é crucial, pois alterações na estrutura da mama e suas funções durante o ciclo menstrual podem predispor este tecido ao desenvolvimento de doenças mamárias, incluindo o câncer. O câncer de mama é o tipo mais comum de câncer em mulheres. É o quinto tipo de câncer em mortalidade no mundo, devido principalmente pela detecção no estágio avançado da doença. A abordagem proteômica é um campo promissor que possui diversas aplicações potenciais, incluindo a identificação de biomarcadores para o diagnóstico, o prognóstico e a terapêutica. O objetivo deste estudo foi a análise proteômica de tecido mamário não tumoral de seis pacientes acometidas pelo câncer de mama, obtendo informações para a caracterização deste tecido e fornecendo dados para a análise comparativa com tecido de carcinomas mamários. A análise dos géis bidimensionais foi realizada no programa ImageMasterTM 2D Platinum v6.0. Setenta bandas foram removidas manualmente, digeridas in gel e submetidas à identificação por PMF na plataforma MASCOT. Esta identificação resultou em 44 proteínas diferentes distribuídas em nove categorias: Citoesqueleto e proteínas associadas (29%); Proteínas com funções de ligação (27%); Enzimas metabólicas (11%); Chaperonas moleculares / proteínas heat shock (7%); Detoxificação e proteínas redox (5%); Proteínas membrana-associadas com múltiplas atividades (5%); Crescimento celular e reguladores de proliferação (5%); Degradação protéica (2%); e Proteínas com outras funções (9%). Algumas destas proteínas têm função no controle da proliferação celular e adesão, podendo atuar na tumorigênese quando sua expressão é alterada. Portanto, a análise comparativa não deve se limitar ao estudo das proteínas expressas isoladamente em um dos tecidos, mas também considerar a variação da sua expressão. Estas informações são importantes para a caracterização do proteoma do tecido mamário não tumoral e posterior análise comparativa com tecido de carcinoma mamário.