Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Bandeira, Belkis Souza |
Orientador(a): |
Oliveira, Avelino da Rosa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/ri/2793
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Resumo: |
O presente estudo sustenta o potencial formativo da dialética negativa de Theodor W. Adorno, descrevendo, a partir das categorias Indústria cultural e Semiformação, o processo de mercantilização dos produtos simbólicos, cuja face subjetiva é o processo de formação interrompida, que produz um indivíduo cuja subjetividade fica formatada segundo os parâmetros de uma cultura onde o que impera é a imagem, sacralizada pela indústria na qual a experiência humana vai sendo substituída pelo consumo de mercadorias, que gera um crescente empobrecimento do potencial formativo da cultura e das próprias práticas educativas. Defende uma filosofia transformada, que acentua o poder da teoria na crítica, e possibilita a transformação no plano do social, pois se apresenta como o próprio conteúdo da filosofia, pelas categorias filosóficas, de forma que teoria do conhecimento e teoria da sociedade estão entrelaçadas em seu interior. Propõe o reconhecimento da dialética sujeito-objeto, na qual o sujeito não subordina o objeto identificando-o com um conceito universal, mas se entrega à natureza deste, salvando sua diferença, como reconhecimento da mediação entre as partes, aberto no que Adorno chama de Constelação própria do objeto, que possibilita uma dimensão formativa do sujeito no próprio processo do conhecimento, na medida em que o conhecimento passa a ser entendido como uma experiência do objeto que se realiza mediada pelo conceito. A categoria experiência torna-se essencial para que se entenda o pensamento filosófico, pois a renovação do pensamento está relacionada com a constante experiência do objeto e só nele recebe sua determinação. O pensamento não é aquiescência, mas uma tensão entre o ato ativo de experienciar, de ser afetado sempre pela própria coisa. Entende que filosofia necessita dos conceitos para relacionar-se com a realidade, tanto quanto da sensibilidade, para poder ir além de si no processo de compreensão do objeto e do próprio sujeito, que, numa perspectiva constelatória, percebe o objeto a partir das relações que estabelece com a realidade concreta, entendida em suas múltiplas relações histórica, sociais e culturais. O conhecimento, entendido como experiência humana, forma, pois permite ao sujeito pensar criticamente a realidade em que está inserido, estabelecendo relações com o mundo e também com o outro, não apenas como objeto a ser conhecido, mas como algo não-idêntico e que pode ser experienciado, não meramente decodificado, garantido a individualidade de cada um como possibilidade de, pela própria compreensão da interação do humano. |