Violência entre parceiros íntimos e padrões alimentares na gestação: estudo prospectivo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Souza, Maria Eduarda Monteiro de Cunha de
Orientador(a): Vaz, Juliana dos Santos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Alimentos
Departamento: Faculdade de Nutrição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4888
Resumo: Esse estudo teve como objetivo avaliar a associação da violência entre parceiros íntimos e sua relação com padrões alimentares durante a gestação em uma coorte de gestantes atendidas em um centro de saúde do município do Rio de Janeiro. Trata-se de um estudo de coorte prospectivo com 161 gestantes (2-40 anos) acompanhadas com 5-13 (linha de base), 20-26 e 30-36 semanas em um centro municipal de saúde no Rio de Janeiro, Brasil. Análise de regressão linear simples e múltipla foram realizadas para testar a associação entre a ocorrência de violência entre parceiros íntimos e o escore de adesão a cada um dos padrões alimentares. As análises foram ajustadas para idade, renda per capta, paridade, história de aborto espontâneo, índice de massa corporal pré-gestacional, tabagismo atual e consumo de álcool atual. Nas regressões brutas e ajustadas, a exposição à VPI global e física foram associadas a maior adesão ao padrão processado. Gestantes que sofreram violência global apresentaram, em média, um acréscimo de 0,469 (IC 95%: 0,051; 0,885) no escore de adesão ao padrão alimentar processado. Aquelas que sofreram violência física ao longo da gestação apresentaram um aumento médio de 1,032 (IC 95%: 0,442; 1,620) no escore de adesão ao mesmo padrão.