Violência entre parceiros íntimos: busca de ajuda por mulheres vítimas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Martinez, Andrezza Souza lattes
Orientador(a): Lourenço, Lelio Moura lattes
Banca de defesa: Castañon, Gustavo Arja lattes, Carvalho, João Eduardo Coin de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Psicologia
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4019
Resumo: A violência consiste em um problema social e de saúde pública, vindo a se relacionar a inúmeros fatores, causas e circunstâncias. Seu impacto pode ser mundialmente verificado de várias formas. Como um tipo de violência tem-se a violência entre parceiros íntimos (VPI) que inclui: atos de agressão física, relações forçadas, coerção sexual, abuso psicológico e o controle do comportamento. A violência contra a mulher gera consequências emocionais devastadoras e impactos graves a saúde. Nesse contexto, há uma tendência de a vítima não buscar ajuda. O escopo do estudo consiste em identificar em uma amostra comunitária de dois bairros da cidade de Juiz de Fora/MG, se as mulheres envolvidas em casos de VPI buscaram algum tipo de ajuda, além de identificar propostas de intervenções oriundas das próprias mulheres. A metodologia se refere a um estudo descritivo, transversal e qualitativo com uma breve perspectiva quantitativa. Como resultados principais têm-se a violência psicológica como a mais citada; 44% das mulheres relataram que não faziam nada, ignoravam ou choravam quando agredidas; e 68% das mulheres não buscaram ajuda. A possibilidade de resolução dentro do relacionamento foi o principal motivo para que a mulher não buscasse ajuda. A questão jurídica do apoio formal às mulheres que sofrem VPI foi a mais citada como um meio de ajudar as vítimas. Considerando a complexidade da questão, coloca-se como um desafio a prevenção e o combate a esse tipo de violência.