Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Souza, Cristiéle Santos de |
Orientador(a): |
Gastaud, Carla Rodrigues |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio Cultural
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/13083
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Resumo: |
Esta tese tem como objeto de estudo as trajetórias de preservação da correspondência da prisão de Luiz Carlos Prestes. Escritos entre os anos de 1936 e 1945, as cartas, os bilhetes e os telegramas que integram essa correspondência foram preservados por meio de diferentes ações, agentes e instituições ao longo de mais de oito décadas em diferentes trajetórias de preservação. Assim, o objetivo desta investigação foi o de compreender como, e a partir de quais relações de reconhecimento, essas trajetórias de preservação se constituíram, desde sua escritura até a sua publicização e/ou salvaguarda institucional. A noção de “rastro” pensada por Ginzburg (1989; 2007) a partir de uma dialética do indício e do testemunho, ofereceu a lente teórica por meio da qual o texto epistolar foi lido nesta pesquisa, permitindo uma leitura indiciária dos testemunhos, e uma leitura testemunhal dos indícios. Em complemento, a noção de “reconhecimento”, tal como trabalhada por Ricoeur (2006), permitiu que a partir desses rastros as relações existentes entre os sujeitos da correspondência, seus herdeiros, as instituições no interior das quais as cartas foram produzidas ou circularam, e a sua preservação, pudessem ser pensadas como parte do mesmo processo. Nesse sentido, o texto epistolar publicado, as memórias e biografias dos correspondentes, a história das instituições e dos poderes que atravessaram as suas vidas, foram pensados como fios que entrelaçados compõem o tecido narrativo dessa história de preservação. |