Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Carim Luciane da Silva |
Orientador(a): |
Marques, Eduardo Marks de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Letras
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Departamento: |
Centro de Letras e Comunicação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/7449
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Resumo: |
Este trabalho analisa a representação do sistema capitalista, na sua configuração mais contemporânea, que é o neoliberalismo, na obra de Margaret Atwood, Oryx e Crake. Nessa obra, o mundo que é representado traz uma realidade distópica, que é reconhecida como uma distopia capitalista, uma vez que os espaços fabricados pela sociedade narrada na ficção, são espaços em que o neoliberalismo foi implementado ao extremo. O espaço representado é um espaço de segregação, onde muralhas são a distopia dos que não podem entrar e daqueles que não podem sair, ao mesmo tempo que são a utopia daqueles que ou querem manter os outros do lato de fora, ou querem obrigar aqueles que desejam sair a permanecerem dentro. A implementação extrema do neoliberalismo pode ser verificada pela forma como nada escapa do controle de um sistema que é global, nem fugir de uma ordem estabelecida para manter a reprodução do sistema em questão, além do fato de que essa ordem ser vista como natural e inexorável, não permitindo possibilidades de superação, nem quando o mundo representado é destruído. |