O “sujeito” da interpretação em Nietzsche e Foucault: uma leitura da genealogia da moral e da ética do cuidado de si.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Corrêa, Sérgio Fernando Maciel
Orientador(a): Araldi, Clademir Luís
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Departamento: Instituto de Filosofia, Sociologia e Política
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5050
Resumo: Pretende-se nesta dissertação investigar a crítica ao sujeito e à interpretação consumada na filosofia de Nietzsche e de Foucault. Para sua realização, foi necessário compreender as especificidades da Genealogia, metodologia indispensável para avaliação do valor dos valores em Nietzsche e para apreender a noção de “ética do presente” em Foucault. Assim, derivou-se o princípio a partir do qual se pode deduzir uma aproximação “extemporânea” entre os dois filósofos. Em seu segundo movimento, o texto dissertativo trabalha com a possibilidade de um novo modelo de sujeito e de interpretação, cujos fundamentos não pertencem mais à metafísica. Entretanto, as referências deste sujeito são os conceitos de vontade de poder, o cuidado de si e as técnicas de si, princípios daquela que se chamou de “nova ética”. Estruturou-se o trabalho, principalmente, a partir da leitura temática das Obras Além do Bem e do Mal e Genealogia da Moral de Nietzsche e das Obras A Hermenêutica do Sujeito, O Governo de Si e dos Outros, O Uso dos Prazeres e O Cuidado de Si – trabalhos de Michel Foucault. Os conteúdos desta apreciação contribuíram de maneira decisiva com a hipótese da “aproximação extemporânea” entre Foucault e Nietzsche, cujo resultado é um “novo sujeito” ao qual recai o imperativo ético do cuidado de si.