Estratégias para o controle do ciclo estral e da lactação em fêmeas suínas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Cordeiro, Ágatha Decroix
Orientador(a): Lucia Júnior, Thomaz
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Veterinária
Departamento: Faculdade de Veterinária
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/9074
Resumo: O objetivo dessa dissertação foi estudar o uso de protocolos hormonais como estratégias para o controle do ciclo estral em fêmeas suínas. O primeiro estudo avaliou e eficiência de um protocolo para indução artificial de lactação (IAL) em fêmeas cíclicas (n = 5). O protocolo consistiu em tratamento com: 10 mg de cipionato de estradiol (CE), 12 dias após o último dia do estro (D12); 10 mg de CE e 300 mg de progesterona (P4) no D26; e duas doses 2 mL de um análogo da prostaglandina F2α (PGF), em intervalos de 12 horas, 10 dias após. Foi observada secreção láctea 24 horas após a primeira dose de PGF. No D12, a concentração circulatória de P4 foi inferior às concentrações observadas nos períodos subsequentes do protocolo (P <0,05), mas os níveis de estradiol não diferiram (P > 0,05). A concentração de gordura no leite não se alterou nos três primeiros dias da lactação induzida (P > 0,05), mas se elevou a partir do quarto dia (P < 0.05). A concentração de proteína no leite não diferiu ao longo da lactação (P > 0,05). Posteriormente, o protocolo para IAL foi administrado em quatro leitoas, que receberam quatro leitões cada, transferidos de outras fêmeas. O protocolo investigado mostrou ser eficaz ao induzir artificialmente a produção de leite de fêmeas não gestantes e a amamentação de leitões transferidos. O segundo estudo avaliou a eficiência do cloprostenol, um análogo da PGF administrada em dois períodos distintos após protocolo utilizando gonadotrofina coriônica humana (hCG) para a sincronização do ciclo estral em leitoas. A partir do dia do terceiro estro (D0), 18 leitoas foram alocadas em 3 tratamentos (n = 6, cada). As leitoas do PG25 receberam duas doses de 1.500 UI de hCG, no D12 e no D15, e duas doses de 250 µg de PGF no D25. No PG30, foi feito o mesmo tratamento com hCG, mas a PGF foi administrada no D30. No controle, as leitoas não foram tratadas. No PG25 e no PG30, o período entre o tratamento com hCG e a expressão do quarto estro não diferiu (P > 0,05), mas o período entre o tratamento com PGF e a expressão do quarto estro foi mais curto no PG30 (P = 0,0003). Após o tratamento com PGF, os níveis circulatórios de P4 não se alteraram no PG25, nos três períodos avaliados (P > 0,05), mas, no PG30, foram reduzidos após dois dias após e foram ainda menores após cinco dias (P = 0,011). O tratamento com PGF 30 dias após tratamento com hCG, testado no segundo estudo, foi eficaz no controle do ciclo estral em leitoas, através do prolongamento da fase luteal.