Avaliação da concentração plasmática de progesterona e eficiência do dispositivo intravaginal de liberação lenta de progesterona na sincronização do estro em marrãs

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Ravagnani, Gisele Mouro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10131/tde-12092019-142930/
Resumo: A marrã é uma categoria animal de extrema importância dentro do sistema de produção de suínos, pois se trata das futuras matrizes do plantel. Um método eficaz para o preparo dessas futuras matrizes é a sincronização do estro através da utilização de hormônios o que reduzirá a mão de obra necessária para a detecção do estro e no número de marrãs de reposição, além de facilitar a inseminação artificial e, consequentemente, melhorará a sincronização e homogeneização dos grupos de parição. Apesar da sincronização do estro ser um assunto que vem sendo estudado há muitos anos, a quantidade de métodos disponíveis para tal é muito escassa. O presente estudo teve como objetivo avaliar a utilização de um dispositivo intravaginal de liberação lenta de progesterona desenvolvido para a espécie suína em relação à concentração plasmática de progesterona, sincronização do estro e os parâmetros reprodutivos em marrãs púberes. Neste experimento foram utilizadas 30 marrãs, divididas em 3 grupos, G1 (n=10) Grupo Controle, G2 (n=10) Altrenogest e G3 (n=10) Dispositivo intravaginal de liberação lenta de Progesterona. As marrãs dos grupo G2 e G3 receberam o tratamento por 18 dias consecutivos. Todas as fêmeas, independente do seu tratamento, foram inseminadas no momento 0 (reflexo de tolerância ao homem observado pela primeira vez na presença de um macho adulto) e a cada 24 horas até o fim do estro. No 21º dia após a inseminação artificial foi realizado o diagnóstico de gestação e aos 29 ± 1 dia de gestação as fêmeas foram abatidas. Os três grupos experimentais foram avaliados quanto à sincronização do estro, perfil plasmático de progesterona e parâmetros reprodutivos. O intervalo entre o final do tratamento início do estro não foi afetado pela utilização do tratamento hormonal, assim como o momento da ovulação. Porém, a taxa de prenhez foi negativamente influenciada pela utilização do dispositivo intravaginal de liberação lenta de progesterona, entretanto, a taxa de fertilidade não foi influenciada pelos tratamentos. Apesar do peso e tamanho do útero, concentração plasmática de progesterona e viabilidade não terem sido influenciados pelos tratamentos, a progesterona do dispositivo intravaginal de liberação lenta de progesterona influenciou no tamanho e peso das vesículas embrionárias, sendo estes maiores do que aos dos demais grupos, evidenciando a influência da progesterona nessa característica.