Design, imaginário e cultura: memórias e re-apresentações do doce de Pelotas como aportes na formação do designer.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Martins, Irapuã Pacheco
Orientador(a): Peres, Lúcia Maria Vaz
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/7814
Resumo: Este trabalho que trata de uma investigação sobre o ensino do Design, a partir dos estudos do Imaginário, tem como mote a cultura do doce pelotense e foi desenvolvido junto ao Programa de Pós-graduação em Educação – Curso de Mestrado, da Universidade Federal de Pelotas. O objetivo principal desta dissertação é refletir e teorizar acerca de outras/novas formas de pensar a formação dos designers, que incluam conteúdos simbólicos. Também, fazer inter-relações entre Design, Imaginário, Cultura e Educação. A pesquisa que teve cunho qualitativo e se caracterizou como do tipo estudo de caso, contou com nove sujeitos - contadores de histórias -, que narraram histórias originadas nas vivências, relacionadas com a trajetória cultural da cidade de Pelotas. A metodologia buscou, através de entrevistas semi-estruturadas, presentificar o doce no imaginário pelotense e as narrativas obtidas por meio delas fizeram emergir dados que foram analisados, a partir dos seguintes três grandes núcleos simbólicos, os quais se direcionaram para reapresentar a história do doce em Pelotas: artesanalidade, sacralidade e produtividade. Tais re-apresentações mostraram a importância do trânsito pela pessoalidade, que, além de fomentador de atitudes mais criativas, pode promover uma aproximação em relação ao aspecto mais sensível do Design. Por meio dessas presentificações, ficou evidenciado que é possível pensar processos pedagógicos que permitem ver o Design Gráfico como uma prática mais desprendida dos métodos e das técnicas e, portanto, mais afinada com as emoções e os sentidos, assim como indicam as perspectivas teóricas contemporâneas.