Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Silva, Mairton Nogueira da |
Orientador(a): |
Ely, Regis Augusto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Organizações e Mercados
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4259
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Resumo: |
O presente artigo avalia se há efeito significativo do risco de liquidez e do risco de crédito sobre a estabilidade financeira dos bancos em 27 países localizados nos seguintes continentes: Europa, América do Sul e África. Nesse estudo, é avaliado também se: (i) a interação entre esses riscos afeta a estabilidade financeira dos bancos em análise; (ii) o tamanho dos bancos intensifica os efeitos de tais riscos; (iii) a concentração de mercado intensifica os efeitos dos riscos referenciados. Para as estimações foi utilizado o método System-GMM de Blundell e Bond (1998). Os dados foram obtidos do Bankscope, da fundação Heritage e do World Development Indicator e compreende o período, pós-crise, de 2011-2015. Os resultados mostram que o risco de crédito é o principal fator que influencia a estabilidade dos bancos, sendo que o risco de liquidez apresenta menor importância. Esses resultados revelam que talvez os bancos passaram a gerenciar melhor seus problemas de liquidez e que há uma necessidade de melhorar as técnicas de análise de concessão de crédito e, também, as técnicas de monitoramento de clientes no pós-empréstimo. Além disso, as interações do risco de liquidez e do risco de crédito com o tamanho dos bancos e com a concentração de mercado não apresentaram efeitos significativos, de modo que não há efeitos heterogêneos da influência do risco de crédito na estabilidade bancária. |