Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Rossato, Tatiana |
Orientador(a): |
Pinto, Luciano da Silva |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Fisiologia Vegetal
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Departamento: |
Instituto de Biologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/3138
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Resumo: |
A cultivar de arroz BRS AG, desenvolvida pela Embrapa Clima Temperado, é a primeira cultivar destinada a outros fins, que não o consumo humano, podendo ser utilizada na produção de etanol e ou alimentação animal. No entanto, são poucas as informações sobre esta nova cultivar e desta forma é importante conhecer o seu comportamento frente à salinização do solo e da água que afetam cerca de 20 % da terra cultivada e quase metade das terras irrigadas do planeta. Desta forma, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a resposta da cultivar BRS AG, durante o desenvolvimeno inicial, à diferentes concentrações salinas, através de análises fisiológicas, bioquímicas e moleculares. As plantas foram cultivadas in vitro em meio de cultivo com cinco concentrações de NaCl (32, 68, 102, 136, 170 mM) e o controle (0 mM). Avaliações de germinação ocorreram aos 7 e aos 14 dias e as análises de massa seca e massa fresca da parte aérea e raiz; comprimento de raiz e parte aérea, número de folhas e número de raiz foram realizadas aos 21 dias. Para as análises enzimáticas da catalase (CAT), superóxido dismutase (SOD), ascorbato peroxidase (APX) e glutationa redutase (GR), expressão gênica, espécies reativas de oxigênio (EROs), peroxidação lipídica (MDA) e concentração de prolina foi utilizada a concentração de 136 mM de NaCl e o controle. As coletas foram realizadas aos 5, 10, 15 e 20 dias. Os resultados indicam que a germinação da cv. BRS AG começa a ser prejudicada a partir da concentração de 170 mM de NaCl e a partir da concentração de 136 mM de NaCl é possível observar danos causados pelo estresse salino no crescimento. O acúmulo de prolina nas plantas estressadas foi superior ao encontrado nas plantas que não receberam estresse, o que está diretamente relacionado ao aumento da expressão dos genes envolvidos na biossíntese de prolina em cada um dos tempo de estresse. A atividade das enzimas SOD, CAT, APX e GR parecem ser efetivas na proteção dessas plantas contra o estresse oxidativo. Embora tenha havido aumento de EROs, não houve aumento nos níveis de MDA. O aumento na transcrição de todos os genes avaliados, exceto OsAPX6 que manteve-se estável, contribuíram para o aumento ou a manutenção da atividade das enzimas. De acordo com os resultados in vitro as plantas de arroz, cultivar BRS AG, suportam concentrações de até 136 mM de NaCl. |