Estresse salino na germinação, fase de muda e produção de alface (Lactuca sativa L.).
Ano de defesa: | 2000 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/12217 |
Resumo: | 0 manejo incorreto da irrigação tem ocasionado acumulo de sais solúveis nos solos, com efeitos, quase sempre negativos, na maioria das culturas, sobretudo, as hortaliças, de modo geral classificadas como sensíveis ao estresse salino. São inexistentes estudos sobre tolerância a salinidade, com as cultivares de alface (Lactuca saliva L.) mais plantadas na região. Nesse sentido, foram conduzidos dois experimentos, com a cultivar de alface 'Elba', a mais plantada na área polarizada por Campina Grande-PB. No primeiro experimento, realizado em casa-de-vegetação, no delineamento inteiramente casualizado, estudou-se o efeito de seis níveis de salinidade da água de irrigação - CEa (0,3, 1,0, 1,7, 2,4, 3,1 e 3,8 dS.m-1), sobre germinação, vigor e produção de mudas. No segundo experimento, conduzido em vasos sob proteção de cobertura plastica, foram testados, do transplantio a colheita, cinco níveis de CEa (0,3, 1,0, 1,7, 2,4, 3,1 dS.m-1) em mudas produzidas sob condições de baixa (CEa de 0,3 dS.m-1) e alta salinidade (CEa de 3,1 dS.m-1), em delineamento inteiramente casualizado e no esquema fatorial 5x2. No preparo das águas de irrigação, utilizou-se a proporção 7:2:1, respectivamente para Na:Ca:Mg. Os resultados obtidos permitem concluir que na germinação da alface, a salinidade prejudica mais a velocidade de emergência (IVE), que o percentual de germinação (PG); os valores críticos de CEa, a partir dos quais, ocorre decrescimo de PG c IVE, comparados ao nivel mais baixo de salinidade estudado (0,3 dS.m-1), são 2,81 e 2,42dS.m-1, respectivamente; o crescimento vegetativo da parte aérea, decresce, linearmente, com o incremento da CEa alem de 0,3 dS.m-1; o efeito da salinidade, no inicio e no final do ciclo, e mais intenso sobre as raízes, porém, na fase de muda, e mais severo sobre a parte aérea; a utilização de água de CE igual a 3,1 dS.m-1, na produção de muda, não tem influência posterior sobre o rendimento da alface, porém, inibe o crescimento radicular; o rendimento final da cultivar estudada, decresce 9% para cada incremento unitário de CEa; baseado na taxa de decréscimo relativo de rendimento (valor b), por incremento unitário de salinidade no solo (CEes), que foi de 6,1%, conclui-se que a cultivar de alface 'Elba', nas condições do presente estudo, tem maior tolerância a salinidade, que o reportado na literatura para alface. |