Estresse salino na germinação, fase de muda e produção de alface (Lactuca sativa L.).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2000
Autor(a) principal: VIANA, Sérgio Batista.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/12217
Resumo: 0 manejo incorreto da irrigação tem ocasionado acumulo de sais solúveis nos solos, com efeitos, quase sempre negativos, na maioria das culturas, sobretudo, as hortaliças, de modo geral classificadas como sensíveis ao estresse salino. São inexistentes estudos sobre tolerância a salinidade, com as cultivares de alface (Lactuca saliva L.) mais plantadas na região. Nesse sentido, foram conduzidos dois experimentos, com a cultivar de alface 'Elba', a mais plantada na área polarizada por Campina Grande-PB. No primeiro experimento, realizado em casa-de-vegetação, no delineamento inteiramente casualizado, estudou-se o efeito de seis níveis de salinidade da água de irrigação - CEa (0,3, 1,0, 1,7, 2,4, 3,1 e 3,8 dS.m-1), sobre germinação, vigor e produção de mudas. No segundo experimento, conduzido em vasos sob proteção de cobertura plastica, foram testados, do transplantio a colheita, cinco níveis de CEa (0,3, 1,0, 1,7, 2,4, 3,1 dS.m-1) em mudas produzidas sob condições de baixa (CEa de 0,3 dS.m-1) e alta salinidade (CEa de 3,1 dS.m-1), em delineamento inteiramente casualizado e no esquema fatorial 5x2. No preparo das águas de irrigação, utilizou-se a proporção 7:2:1, respectivamente para Na:Ca:Mg. Os resultados obtidos permitem concluir que na germinação da alface, a salinidade prejudica mais a velocidade de emergência (IVE), que o percentual de germinação (PG); os valores críticos de CEa, a partir dos quais, ocorre decrescimo de PG c IVE, comparados ao nivel mais baixo de salinidade estudado (0,3 dS.m-1), são 2,81 e 2,42dS.m-1, respectivamente; o crescimento vegetativo da parte aérea, decresce, linearmente, com o incremento da CEa alem de 0,3 dS.m-1; o efeito da salinidade, no inicio e no final do ciclo, e mais intenso sobre as raízes, porém, na fase de muda, e mais severo sobre a parte aérea; a utilização de água de CE igual a 3,1 dS.m-1, na produção de muda, não tem influência posterior sobre o rendimento da alface, porém, inibe o crescimento radicular; o rendimento final da cultivar estudada, decresce 9% para cada incremento unitário de CEa; baseado na taxa de decréscimo relativo de rendimento (valor b), por incremento unitário de salinidade no solo (CEes), que foi de 6,1%, conclui-se que a cultivar de alface 'Elba', nas condições do presente estudo, tem maior tolerância a salinidade, que o reportado na literatura para alface.