Interrelações entre o estresse salino e a biossíntese de etileno no controle da germinação de sementes de Stylosanthes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Silva, Priscila Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Controle da maturação e senescência em órgãos perecíveis; Fisiologia molecular de plantas superiores
Mestrado em Fisiologia Vegetal
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
ACC
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/4337
Resumo: Avaliou-se o efeito do estresse salino na germinação de sementes de três espécies de Stylosanthes, gênero de leguminosas tropicais forrageiras, examinando-se suas interrelações com a rota biossintética do etileno, via produção de ácido 1-carboxílico-1- aminociclopropano (ACC). A germinação e a produção de etileno de sementes escarificadas de S. humilis foram inibidas por soluções de NaCl, mas não por soluções isosmóticas de PEG-6000. Os efeitos inibitórios do NaCl sobre a germinação e a biossíntese de etileno foram completamente revertidos, após a transferência das sementes para água desionizada. Ademais, o ACC reverteu a inibição da germinação provocada por solução de NaCl, resultado que se correlacionou com a produção de etileno. Assim, a inibição por NaCl na germinação daquelas sementes parece uma consequência da condição de estresse provocada pelas altas concentrações do Na, por inibição da produção de etileno. Sob a ação do NaCl a capacidade de biossíntese de etileno mostrou-se maior em sementes de S. guianensis do que em sementes de S. humilis e S. capitata, o que se mostrou correlacionado com as respectivas taxas de germinação. Plântulas de S. guianensis também exibiram maiores taxas de crescimento e de sobrevivência do que plântulas de S. humilis e S. capitata, sob o estresse do sal. As diferentes habilidades de biossintetizar etileno entre as sementes de S. guianensis, S. humilis e S. capitata podem explicar diferenças na tolerância à salinidade das três espécies.