Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Silva, Gabriela Vargas da |
Orientador(a): |
Rocha, Eduardo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/14522
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Resumo: |
É perceptível a aridez de diversas cidades, acinzentadas e tomadas por blocos de concreto devido à crescente expansão urbanística demandada pelo mercado imobiliário. A introdução do graffiti com seu viés criativo, comunicativo, contestador; através da expressão e sensibilidade de cada envolvido, traz para este contexto um novo panorama: muros, tapumes, edificações e equipamentos urbanos viram pano de fundo à variadas manifestações. Comunicando, transmitindo mensagens por meio e para a sociedade, esta arte de rua considerada livre, mas ainda subjugada, vem sendo reconhecida e valorizada por suas temáticas que vão desde os problemas sociais, política, religião até simples mensagens positivas. A pesquisa desenvolvida, se propôs a análise da produção de subjetividade e experiência nestes ambientes como forma de reconhecer a cidade – para estabelecer as relações entre o graffiti e a produção de sentido, reconhecendo uma possível influência do mesmo como referencial simbólico – no caminhar e cartografar as pulsões que irrompem nos trajetos. O processo criativo, as forças e conceitos motivadores que levam ao resultado visível, tornaram-se parte do percurso investigativo na compreensão acerca das interações entre sujeitos, mensagens, percepções e as potências envolvidas: identificar pistas cartográficas sobre as dinâmicas do graffiti, através das obras do artista Gordo Muswieck, em busca das forças motrizes que compõem as narrativas e a relação com as pessoas. Ao corporificar a experiência urbana, seja nos passos e sensações da autora, bem como nas ações propostas aos alunos da Faculdade de Arquitetura da Ufpel, engendraram-se deslocamentos no pensamento crítico sobre a cidade; movimento resultante do atravessar sensível e intenso implicado à arte e ao contado com rua – numa desterritorialização do cotidiano. A expressão plástica, que pode gerar inúmeras leituras e significações, como elemento vitalizador na produção de subjetividade e sentido; mobilizando resistências, no ambiente urbano contemporâneo. |