Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Andrade, João Marcos Mendonça de |
Orientador(a): |
Pouey, Juvêncio Luis Osório Fernandes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
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Departamento: |
Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8807
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Resumo: |
O atendimento às necessidades nutricionais dos peixes é essencial para o crescimento adequado dos mesmos, porém esse é o principal custo de produção. A atual produção mundial de farinha de peixe não é capaz de suprir a demanda de produção de rações para os organismos aquáticos. Em resposta a esta demanda, o preço do produto vem sofrendo aumentos frequentes. Com a crescente expansão da produção de biocombustíveis no país, a substituição de ingredientes convencionais por biomassa vegetal residual torna-se uma possível opção para redução dos custos da ração no cultivo de peixes. Estimular a produção de espécies nativas oferece maior segurança ao ambiente e garante a existência de populações nativas de peixes no ecossistema local. Neste contexto, a escolha do jundiá para cultivo no Rio Grande do Sul, apresenta-se como excelente alternativa, dado às suas características adaptativas a esta região, por ser uma espécie de fácil indução à desova e por possuir hábito alimentar variado. O objetivo do trabalho foi avaliar o desempenho zootécnico de jundiás, alimentados com níveis crescentes de inclusão de torta de mamona, apresentado como possível substituinte proteico e energético de ingredientes da ração. Para tanto, foram utilizados 300 jundiás (Rhamdia quelen) com peso médio inicial de 10,49 1,41 g e comprimento total médio de 11,14 0,51 cm distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado, composto de 5 tratamentos: MC, M5, M10, M15 e M20, sendo respectivamente: (controle, 5%, 10%, 15% e 20% de inclusão de torta de mamona sem tratamento de destoxificação) e 4 repetições, com duração de 60 dias. Após este período foram avaliados peso final, IHS, FC e composição corporal. Os resultados indicam que é possível a utilização desta biomassa com níveis de até 15% de torta sem prejuízo no ganho de peso. |