Tornar-se negra: as danças afro no processo de autoidentificação e empoderamento étnico de uma professorartista.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Coelho, Juliana de Moraes
Orientador(a): Jesus, Thiago Silva de Amorim
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais
Departamento: Centro de Artes
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5510
Resumo: O estudo apresenta a investigação de minha dissertação de Mestrado no Curso de Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da Universidade Federal de Pelotas, no qual estou inserida na Linha Educação em Artes e Processos de Formação Estética. Enquanto mulher negra, bailarina, professora e pesquisadora das Danças Afro e, sobretudo, das questões que se engendram no seu fazer, busco a partir das vivências que me são permitidas, entre suas práticas e minhas experiências de vida, dançantes e docentes, articular e problematizar diferentes atravessamentos nestas perspectivas. Sendo assim, o objetivo principal está em refletir sobre a articulação entre as vivências com as Danças Afro e o meu processo de autoidentificação e empoderamento étnico negro. É a partir da autoetnografia (FORTIN, 2006) que me torno parte decisiva do estudo, ou seja, sujeito, trazendo experiências e vivências pessoais e profissionais para discutir conceitos como: Danças Afro, Identidade, Educação. Buscando em referenciais das Danças Afro, cultura afro-brasileira, educação e etc., o aporte teórico para o estudo a partir de leituras dos autores SILVA (2011, 2013), GOMES (2002, 2003, 2009), SABINO & LODY (2012), BRANDÃO (1981) entre outros. Defendo as Danças Afro como possibilidades de ampliar e fortalecer os conhecimentos em história e cultura afro-brasileira a partir de sua prática e por meio destas danças. Sendo este estudo uma investigação de si (mim), uma autorreflexão, não há resultados “finais”, mas, considerações provisórias e parciais que reforçam a potência destas práticas para assunção da identidade étnica negra e formação da professorartista, o que me instiga a estudar e aprofundar meus conhecimentos, me levando a crer neste fazer como uma prática empoderadora e potencializadora, dando voz e visibilidade para a cultura negra, seja no fazer artístico ou docente.