Rachando o petit-pavé: danças afro-orientadas e territórios da diáspora negra em Curitiba

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Pontes, Priscilla Silva lattes
Orientador(a): Ferraz, Fernando Marques Camargo
Banca de defesa: Ferraz, Fernando Marques Camargo, Conrado, Amélia Vitória de Souza, Silva, Luciane Ramos da
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Dança (PPGDANCA)
Departamento: Escola de Dança
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36309
Resumo: Esse trabalho propõe uma reflexão sobre a importância histórica, cultural e política de espaços de produção de saberes em danças afro-diaspóricas na cidade de Curitiba. Experiências que atravessam meu percurso de vida e ensinam sobre o cultivo de relações profundas com as terras que habitamos. Entrecruzando autobiografia, interlocuções com pessoas ligadas a construção de parte desses espaços, bem como produções historiográficas sobre a cidade, avalio criticamente a potência formadora e transformadora desses fazeres no tempo. A trajetória e legado da artista e ativista paranaense Vera Paixão, idealizadora do ―Concurso de Beleza Negra‖ assim como do ―Grupo Afro Cultural Ka-Naombo‖, ambos produzidos dentro da ACNAP – Associação Cultural de Negritude e Ação Popular, fundada na década de 90 em Curitiba, é uma das histórias envolvidas nessa trama e como fio condutor na pesquisa, nos conectou a grupos atuantes entre a década de 80 e os dias atuais. Conhecer e registrar trajetórias de diferentes gerações fazedoras das danças afro-orientadas (SILVA, 2018) nos contextos de Curitiba, documentando esse processo junto ao Programa de Pós-Graduação em Dança da Universidade Federal da Bahia, são nesse trabalho, ações empreendidas como movimento de retomada de terras. Corpo, espaço e saber são dimensões pelas quais a escrita se arvora e juntas sustentam o conceito território-corpo proposto como chave no trabalho.