Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Leal, Noris Mara Pacheco Martins |
Orientador(a): |
Michelon, Francisca Ferreira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio Cultural
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5484
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Resumo: |
A pesquisa aqui desenvolvida buscou compreender as motivações que levam a musealização do doce de Pelotas, e a da escolha da Casa do Conselheiro Maciel, Casa 08, como sua sede, indicar as forças e interesses, institucionais e políticos, que manejaram o processo e definiram a condição deste Museu. Através de pesquisa exploratória com levantamento de fontes documentais e depoimentos de pessoas envolvidas no planejamento da construção do Museu Brasileiro do Doce, podemos perceber que a escolha dessa Casa, não é um ato aleatório, da Associação de Amigos do Museu Brasileiro do Doce e da Prefeitura, mas sim é resultado de uma política de valorização do patrimônio cultural local como forma de desenvolvimento social e econômico. Analisar esse movimento de institucionalização da memória é de grande importância para entender como acontecem estes processos conduzidos por grupos locais e com atuação do IPHAN, na consolidação das escolhas locais como patrimônio nacional. Para tanto é necessária uma visão crítica deste processo, mostrar a trajetória das decisões e práticas em relação ao patrimônio material e imaterial e os discursos inerentes a estas ações. Foram associados os dois patrimônios da cidade o material, representado pela casa, o imóvel que é um dos primeiros exemplares de arquitetura eclética a ser tombado, no Brasil, com um importante conjunto de bens integrados que representam um modo de vida das famílias ligadas à produção de charque no século XIX na cidade, e o imaterial, pela tradição doceira que, no momento de escolha da sede, ainda, não tinha o seu registro como patrimônio imaterial brasileiro, mas cujo o trabalho de inventário já havia iniciado. |