[pt] BENS COMUNS E MUSEUS COMUNITÁRIOS: O CASO DO MUSEU SANKOFA NA FAVELA DA ROCINHA, RIO DE JANEIRO
Ano de defesa: | 2023 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=61700&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=61700&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.61700 |
Resumo: | [pt] A pesquisa se situa no recorte temporal após o Programa de Aceleração do Crescimento/Urbanização de Assentamentos Precários (PAC-UAP), programa federal de políticas de urbanização de favelas iniciado em 2007, cujo legado para a Favela da Rocinha dará forma a uma economia comum das relações sociais no que tange a maior participação comunitária e redes de assistencialismo mútuo. Como desdobramento desse episódio, surge o objeto do presente estudo, o Museu Sankofa Memória e História da Rocinha, museu comunitário fundado em 2011, como fruto do programa Pontos de Memória, contemplado em 2009. A narrativa sofre então uma radical alteração do paradigma da representação cultural, que insurge por meio da expressão local dessas comunidades, através de seus passado histórico e memória vivos, os quais constituem uma renovação de estatuto do patrimônio cultural imaterial carioca que, por sua vez, enseja um fortalecimento nos movimentos sociais em multidão. Frente às constantes formas de opressão, ao representar ditos territórios periféricos reprimidos pela força neoliberal, as favelas metropolitanas insurgem de forma musealizada a partir de 2006, de acordo com os preceitos da nova museologia, constituindo uma rede museológica comunitária tanto física quanto virtual. Por conseguinte, se desenvolve um mecanismo à revelia do modus operandi do mercado por uma rede autogovernada construída pelo esforço coletivo, que será inaugural para novas formas de resistência à apropriação do bem comum, por meio de instituições como ONGs e demais movimentos locais. Por fim, é objetivo do estudo analisar a comunalidade, ou seja, a (re)produção do bem comum em contextos marginalizados, acessado pela chave patrimonial como campo de disputa e negociação, de modo a emancipar seus sujeitos e subjetividades. |