Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Torres, Ana Amália Pereira |
Orientador(a): |
Soares, Marilu Correa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
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Departamento: |
Faculdade de Enfermagem
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5789
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Resumo: |
A Mortalidade Materna constitui-se um relevante problema de saúde pública caracterizando-se como violação da saúde da mulher, visto que as mortes maternas são consideradas evitáveis. Este estudo objetivou caracterizar o perfil da Mortalidade Materna na 3ª Coordenadoria Regional de Saúde do Rio Grande do Sul no período de 2007 a 2012, por meio de uma abordagem quantitativa descritiva. Os dados, de origem secundária, foram coletados nos meses de maio a agosto de 2013 totalizando 36 óbitos maternos. Os dados encontrados evidenciaram a Razão de Mortalidade Materna de 58,82/100.000 nascidos vivos na regional, por município de residência a mesma variou entre 35,57/100.000 a 337,84/100.000 nascidos vivos, com predomínio na faixa etária de 30-39 anos (52,78%), naquelas de cor da pele branca (77,78%) e estado civil solteira (55,55%). As mortes maternas em sua maioria ocorreram no ambiente hospitalar (88,89%), durante a gravidez ou parto (52,79%), 75% das mulheres gestaram até o 3º trimestre e 64,29% submeteram-se ao parto cesáreo. As causas obstétricas diretas foram responsáveis por 41,67% dos óbitos, sendo a hemorragia a causa predominante (26,67%). As causas obstétricas não especificadas representaram 33,33% dos casos. A regional estudada apresenta elevado índice de óbitos maternos caracterizando a ineficiência das políticas públicas implantadas/ implementadas na redução da mortalidade materna. |