Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Cícero Ney Pereira de |
Orientador(a): |
Ferreira, Lúcio Menezes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio Cultural
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5461
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Resumo: |
Essa pesquisa tem como objetivo principal analisar os lugares de memórias, representação e percepção patrimonial de pessoas que habitam construções de taipa e barro na comunidade rural Barreiro do Café, situada nas proximidades da cidade de São Raimundo Nonato, sudeste do estado do Piauí. Procura entender ainda o potencial desses lugares para evocar memórias e forjar identidades. Apoiados nesses objetivos refletimos sobre as seguintes indagações os habitantes da comunidade rural Barreiro do Café reconhece a mesma como um espaço de memórias e de afirmação identitária? tais memórias são individual, partilhadas ou ambas? Quais são as conexões de memórias que as pessoas criam ao falarem sobre a tradição de costruir casas de taipa e barro? Como procedimento metodológico, utilizamos, sobretudo, a entrevista presencial e, igualmente, observação do pesquisador. Cumpre mencionar que as entrevistas foram aplicadas aos moradores do povoado, com exceção de dois entrevistados que já moraram no povoado e hoje residem na cidade de São Raimunido Nonato. Por esse caminho percebemos que a materialidade dos objetos (casas) e a intangividade do saber fazer são os principais elementos de facilitação para evocação das memórias no povoado. Nesse sentido, essa pesquisa é relevante por estar o tema do patrimônio rural no cerne das discussões contemporâneas que tangenciam a memória social e o patrimônio cultural, por refletir sobre a forma como as pessoas se apropriam, significam e resignificam espaços aqui considerados como patrimônio, de sorte a afirmar, refutar ou mesmo reelaborar suas memórias e identidades. |