Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Ensslin, Anna Beatriz Ereias |
Orientador(a): |
Arriada, Eduardo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/7644
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Resumo: |
Esta pesquisa insere-se na Linha de Pesquisa em Filosofia e História da Educação, do Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Pelotas, e propõe uma investigação sobre o Instituto Porto Alegre – Departamento de Jaguarão/RS. Esta pesquisa visa a descrever e caracterizar a cultura escolar no IPA – Departamento de Jaguarão (Ipinha), entre 1942 e 1952, focando mais especificamente na cultura escolar dos artefatos e práticas culturais e esportivas transmitidas pelo “Hino”, a “Flâmula”, o “Departamento Esportivo” e o “Grêmio Literário Joaquim Caetano da Silva”. Essa delimitação temporal se dá devido a 1942 ser a data da fundação do referido Colégio e a 1952 ser a data da encampação desse pelo Governo do Estado. Outro ponto relevante é o fato de Jaguarão ter ficado vinte e oito anos sem curso ginasial, este só foi ofertado novamente graças à instalação do IPA – Departamento de Jaguarão, pois desde o fechamento do Colégio Espírito Santo de Jaguarão, no ano de 1914, por não ter conseguido a equiparação com o Colégio Pedro II, a cidade ficou sem opção de curso ginasial, sendo necessário que as famílias enviassem seus filhos para outras cidades a fim de darem continuidade a seus estudos, ficando muitas pessoas sem conseguirem concluir a Educação Básica. A investigação que aqui se apresenta caracteriza-se como uma pesquisa qualitativa, que tem uma abordagem na história cultural, mas com muitos aspectos historicistas. Além disso, em virtude de contextualizar o período estudado, apresentam-se reflexões sobre a história da educação metodista no Brasil, no Rio Grande do Sul e em Jaguarão. Destaca-se que a missão educativa metodista priorizava cidades estratégicas para estabelecer suas escolas pioneiras, tais como o interior da Região Sudeste, devido a acreditar que nessas cidades era decidido o futuro político e econômico do país (Piracicaba, Ribeirão Preto e Juiz de Fora). A missão educativa metodista no Rio Grande do Sul tinha o Colégio Americano como referência para os demais Colégios de educação feminina e o Colégio IPA como referência para os de educação masculina. O Ipinha foi inaugurado oficialmente em 11 de maio de 1942. Este era um Colégio metodista misto com sistema de internato e externato, e o internato era masculino. A ação pedagógica metodista estava embasada no sistema educativo americano que se fundamentava no ideal liberal, nacionalista e de caráter pragmático, visando a formar cidadãos trabalhadores, com espírito de liderança, democráticos, de posicionamento moral firme e que respeitassem a individualidade e o mérito pessoal. A filosofia educativa metodista era centrada nas ideias de liberdade, eficiência, democracia e sucesso pessoal e tinha um caráter útil e prático, pois a educação visava à emancipação. O método de ensino era centrado no aluno, intuitivo, utilizava a observação e a experiência e o fundamento do seu currículo era as ciências naturais, preocupando-se com o rigor cientifico. Os estudos que abordam aspectos da educação metodista foram investigados nas obras dos seguintes autores: Salvador (1982), Rocha (1967), Mesquita (1995, 2001), Mesquida (1993, 1994), Rodrigues (1995), Kennedy (1928), Jaime (1963), Elias (2001), Almeida (2004, 2005a, 2005b), Barbosa (1995), Dreher (1993), Heitzenrater (1996), Betts (2007), Garin (2001), Streck (1995), Mattos (2000) e Buyers (1945). |