A Educação Popular na escola pública : das situações-limite ao inédito viável.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Grellert, Ana Paula
Orientador(a): Oliveira, Neiva Afonso
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/2941
Resumo: A dissertação discute a viabilidade da concretização da Educação Popular na escola pública, partindo da reflexão de que atualmente grande parte dos educandos que frequentam a escola pública pertencem às classes populares. Neste sentido, como pano de fundo para o desenvolvimento do foco principal da pesquisa, pretendeu abordar o modelo de educação historicamente proposto pelo Estado, e as diferentes concepções de educação presentes ao longo da história da educação brasileira. Como foco central, o estudo busca resgatar o conceito de Educação Popular nos anos de 1960 no Brasil, até os dias atuais, tendo como meta principal discorrer sobre a Educação Popular e o modo como foi se constituindo uma concepção de Educação, à luz do pensamento de Paulo Freire. A pesquisa é bibliográfica, tem como referência a trajetória de Paulo Freire que, como educador e militante, elaborou o que podemos chamar de uma concepção de educação que dialoga com os interesses das classes populares e que também conversa com outros autores. Os resultados revelam que a Educação Popular pode acontecer na escola pública como concepção de educação das classes populares, porém, há limites que devem ser superados pela escola e seus sujeitos, e pela própria sociedade, na medida em que se busca coletivamente construir outro projeto de nação, diferente daquele proposto pelo Estado, que é o horizonte da Educação Popular. Esta superação depende necessariamente do comprometimento da escola e dos sujeitos que a fazem existir na direção de situarem-se no seu tempo, fazerem a leitura crítica do mundo, para assim, junto aos movimentos sociais, construírem o inédito viável.