Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Nunes, Juliana Damasceno |
Orientador(a): |
Facchini, Luiz Augusto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
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Departamento: |
Faculdade de Enfermagem
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/3833
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Resumo: |
O envelhecimento populacional é um fenômeno universal, onde a busca da melhoria na qualidade de vida, independência e autonomia na sociedade vêm sendo amplamente discutida. Uma vez que as mudanças fisiológicas neste período da vida são inevitáveis e podem gerar perdas da capacidade física, cognitiva e sensorial que comprometerão a funcionalidade diária dos idosos. Neste sentido, este trabalho tem como objetivo descrever a prevalência e os fatores associados à incapacidade funcional em idosos de Bagé, Rio Grande do Sul (RS). Os dados utilizados para a realização deste estudo são provenientes do banco de dados da pesquisa intitulada “Saúde do idoso: situação epidemiológica e utilização de serviços de saúde em Bagé, RS”. Trata-se de uma pesquisa de base populacional que investigou idosos com 60 anos ou mais de idade, residentes na área urbana e de abrangência dos serviços de atenção básica à saúde de Bagé, RS. A variável dependente foi a incapacidade funcional, com enfoque nas atividades básicas e instrumentais da vida diária, sendo definida pela necessidade de ajuda ou dependência total para pelo menos uma atividade básica, por meio do Índice de Katz e para pelo menos uma atividade instrumental da vida diária por meio da Escala de Lawton e Brody. As variáveis independentes avaliadas foram: as condições sociodemográficas, comportamentais, as condições de saúde e a utilização dos serviços de saúde pelos indivíduos. A prevalência de incapacidade funcional para as atividades básicas da vida diária foi de 10,6% (IC95% 9,1–12,1) e para as instrumentais de 34,2% (IC95% 31,9–36,6), associando-se a idosos mais velhos, com baixa escolaridade, viúvos, consumistas de bebida alcoólica, portadores de doenças crônicas, que estiveram hospitalizados no último ano e que receberam atendimento domiciliar nos últimos 03 meses. Os resultados da pesquisa reforçam a condição multifatorial da incapacidade funcional, indicando a necessidade de sua investigação na rotina dos serviços de saúde para identificação prévia das funções perdidas, tornando possível o desenvolvimento de ações de promoção e prevenção focadas na necessidade funcional de cada idoso visando prevenir maiores problemas, como quedas, fraturas, e imobilidade. |