Hierarquização de incapacidade funcional de idosos no município de São Paulo: uma análise longitudinal: Estudo SABE - Saúde, Bem-estar e Envelhecimento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Torres, Michelle Vicente
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-05012010-131749/
Resumo: Introdução. Incapacidade funcional está relacionada à dificuldade em realizar as atividades de vida diária de forma independente comprometendo sobremaneira a qualidade de vida da pessoa idosa. Requer adaptação do idoso, reorganização familiar e, muitas vezes, a presença de um cuidador. Reconhecer seu processo de instalação pode auxiliar no estabelecimento de medidas preventivas e adequação dos serviços sociais e de saúde. Objetivo: Construir escala hierárquica de dificuldades referidas no desempenho funcional de AVDs (incapacidades) em uma população de idosos do Município de São Paulo. Metodologia: Utilizando-se o método de escalonamento de Guttman, foram desenvolvidas escalas hierárquicas de incapacidades com a população idosa do Município de São Paulo utilizando a base de dados do Estudo SABE. Com a base de dados de 2000 a escala foi comparada à outra construída aproximadamente dez anos antes buscando verificar mudanças ocorridas no período e, com a base de dados de 2006 foi construída uma escala hierárquica da incidência de incapacidades nesse grupo onde foi aplicada uma escala de escores para classificação do nível funcional. Resultados: Verificou-se que a proporção de incapacidades aumentou em um período de dez anos. Para o seguimento de 2006 encontrou-se a seguinte ordem hierárquica crescente de dificuldades: comer (5,7 por cento ), higiene pessoal (6,3 por cento ), usar o banheiro (7,2 por cento ), locomover-se (7,8 por cento ), tomar banho (10,1 por cento ), vestir a parte de cima da roupa (11,9 por cento ), ser continente (fecal) (13,8 por cento ), administrar as próprias finanças (20,3 por cento ), tomar o próprio medicamento (21,2 por cento ), mobilizar-se (22,8 por cento ), usar o telefone (24,2 por cento ), vestir a parte de baixo (25,6 por cento ), fazer compras (30,5 por cento ), ser continente (urinário)(40,5 por cento ) e utilizar transporte (43,8 por cento ). Nos dois períodos, percebeu-se que os homens apresentaram maiores proporções de incapacidades, apesar de as mulheres as acumularem mais e que as dificuldades aumentaram com o avançar da idade. Conclusões: Foram verificadas mudanças no padrão de instalação e aumento das proporções de incapacidade em quase uma década. A escala hierárquica possibilitou a determinação de níveis de incapacidade