Escravidão e criminalidade: os campeiros nos processos-crimes na Vila de Piratini (1850-1870)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Nunes, Vinicius Cardoso
Orientador(a): Lopes, Aristeu Elisandro Machado
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4189
Resumo: Esta dissertação tem como objetivo analisar as relações entre escravos-senhores e a população livre, no período entre 1850-1870 na vila de Piratini.Tendo em vista que muitos dos processos-crimes investigados e analisados decorreram de crimes à propriedade privada, no caso de furto e roubo. O ponto de partida para essas análises são os escravos campeiros que foram acusados de serem os responsáveis por estes crimes. Homicídios a pessoas livres não estavam dentro da lógica senhor/escravo, e a tentativa de Insurreição por parte dos escravos se enquadra na perturbação de ordem pública do ponto de vista senhorial; analisarei também as redes que formavam estes escravos, assim como seus senhores e as pessoas livres que aparecem no decorrer da pesquisa. Como objetivos específicos busca-se compreender quais motivações levaram os cativos à prática de homicídio; entender as motivações que levaram os escravos a praticarem roubos e furtos; investigar o que levou à insurreição de escravos, além de estudar quem eram os senhores e os escravos envolvidos nos processos-crimes.