Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Aguiar, Loíze Aurélio de |
Orientador(a): |
Poloni, Rita Juliana Soares |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio Cultural
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/10731
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Resumo: |
Esta pesquisa reflete sobre as memórias femininas em torno da comida campeira, em um recorte que traz as narrativas de mulheres da campanha gaúcha. A intenção foi gerar um espaço de escuta aos espaços de convivência que as cozinhas oferecem, em contexto da cultura regional, observando as materialidades contidas através dos saberes e fazeres para além do churrasco. Com isso, intencionou-se responder, quais rastrose quais memórias emergiram sobre o cotidiano das cozinhas pampeanas fronteiriças, contados a partir da ótica dessas mulheres, suas lembranças e afetos, em costura com questões territoriais, identitárias e patrimoniais. Nossas fontes se deram, em um primeiro momento, a partir de um recorte sobre o assunto das narrativas de duas mulheres oriundas da zona rural, uma do município de Alegrete e outra de Santana do Livramento, em interlocução com meu próprio referencial, durante o ano de 2021, durante a pandemia por SARS-CoV-2. Ambas residiram na zona rural e, por motivos diferentes, precisaram migrar para a zona urbana de suas cidades natais. Em um segundo momento, tivemos quatro entrevistadas durante o 7º Festival Binacional de Enogastronomia de Santana do Livramento, em 2022, utilizando-se a metodologia narrativa com análise de pesquisa qualitativa. A partir da construção das narrativas, buscou-se perceber a relação entre comida campeira em relação aos discursos oficiais e de movimentos intitulados “tradicionalistas”, verificar quais os fatos mais marcantes são rememorados e associados ao entorno das cozinhas e apurar o que mudou do que se cozinhava na infância dessas mulheres para os dias de hoje. |