Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Cavallari, Bruna |
Orientador(a): |
Ballestrin, Luciana Maria de Aragão |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência Política
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Departamento: |
Instituto de Filosofia, Sociologia e Política
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/3219
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Resumo: |
O fim da Guerra Fria trouxe mudanças na agenda da segurança internacional: escoamento de armas do Norte para o Sul Global, o surgimento das Novas Guerras, o fortalecimento dos Direitos Humanos, o aumento do número de democracias formais e um novo tipo de intervencionismo. Diante de questionamentos empíricos e teóricos diante de crises humanitárias de grandes proporções, a comunidade internacional foi instigada a encontrar uma harmonização entre os conceitos de soberania e Direitos Humanos. Assim, o preceito da “Responsabilidade de Proteger” surgiu e ganhou relevância na agenda de segurança internacional e nos meios políticos e acadêmicos. O objeto desta dissertação, portanto, configura-se para além de uma ideia teórica e normativa, operando concretamente no ambiente internacional através das intervenções humanitárias. Desta forma, questiona-se em que medida a sub-agenda da “Responsabilidade de Proteger” reflete as relações geopolíticas entre o Norte e o Sul Global, entre os anos 2005 e 2015. Compreendendo esta divisão Norte/Sul para além de aspectos somente geográficos e, considerando a complexidade do sistema internacional frente a classificações e divisões demonstrou-se que a “Responsabilidade de Proteger” trouxe pouca inovação prática ao cenário internacional e perpetua as assimetrias de poder entre o Norte e o Sul Global. |