A aplicação da doutrina da responsabilidade de proteger na proteção de migrantes forçad@s: a responsabilidade de prevenir

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Oliveira, Natalia Rosa de lattes
Orientador(a): Jubilut, Liliana Lyra lattes
Banca de defesa: Jubilut, Liliana Lyra, Menezes, Fabiano Lourenço de, Casagrande, Melissa Martins
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Católica de Santos
Programa de Pós-Graduação: Mestrado em Direito
Departamento: Faculdade de Direito
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://tede.unisantos.br/handle/tede/6842
Resumo: Os fluxos migratórios sempre estiveram atrelados à história da humanidade. Nos últimos anos o número de pessoas se deslocando vem aumentando, com dados da Organização Internacional para as Migrações apontando que atualmente cerca de 3.5% da população mundial encontra-se morando fora de seu país de origem. Tal fenômeno impacta também as migrações forçadas. A migração forçada engloba os movimentos daqueles em que a vontade de migrar está viciada de alguma forma; cuja mobilidade não é uma ideia respaldada de voluntariedade. Nesse contexto, existe proteção específica para as pessoas refugiadas mas as migrações forçadas não se resumem ao refúgio apenas, elas englobam outras formas a depender do que motivou a necessidade do deslocamento. Apesar da ampliação da quantidade de pessoas nessa situação, não houve o crescimento e reforço adequado das leis nacionais e internacionais para a proteção delas. Pelo contrário, há cada vez mais restrições à migração. A doutrina internacional da Responsabilidade de Proteger pode ser uma alternativa para auxiliar no incremento da proteção a migrantes forçad@s. Tal doutrina, originalmente estabelecida no contexto dos debates sobre soberania e intervenções humanitárias, se divide em três pilares. O primeiro, a responsabilidade de prevenir, o segundo, a responsabilidade de reagir e por último, a responsabilidade de reconstruir. Essa dissertação foca no primeiro pilar da responsabilidade de proteger - a responsabilidade de prevenir, a fim de verificar se seu uso permitiria evitar que o(s) motivo(s) que causa(m) o(s) deslocamento(s) venha(m) a ocorrer. Trabalha-se, assim, com ¿root causes¿ e com prevenção. Objetiva-se, com isso, analisar a adequação da aplicação da responsabilidade de prevenir no contexto das migrações forçadas, a partir de uma ótica de Direito Internacional dos Direitos Humanos visando auxiliar na proteção a migrantes forçad@s.