Microencapsulação de extratos metanólicos de amora-preta (rubus fruticosus) e ácido gálico.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Rosa, Cleonice Gonçalves da
Orientador(a): Zambiazi, Rui Carlos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Agroindustrial
Departamento: Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5921
Resumo: Os frutos de amora-preta constituem-se em uma fonte alimentar de alto teor de compostos fenolicos, como o ácido gálico, ácido þ-hidroxibenzóico, epicatechina e quercitina. Dentre estes, o ácido gálico é encontrado em maior abundância. Estes compostos apresentam propriedades antioxidantes, no entanto devido à presença de ligações insaturadas na sua estrutura molecular são vulneráveis a ação de agentes oxidantes como luz, calor, oxigênio e umidade. Uma alternativa para manter a estabilidade destes compostos, é propiciar a sua proteção em uma matriz polimérica, os quais permanecem protegidos até o momento que esses compostos sejam liberados desta matriz. Desta forma, o objetivo deste estudo foi microencapsular ácido gálico nas matrizes de β-ciclodextrina (β-CDS), quitosana (Q), xantana (X) e o extrato fenólico de amora-preta na presença destes polimeros e do hidrogel de xantana e quitosana (H), confirmar a encapsulação pelas técnicas de Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), Calorimetria Diferencial de Varredura (DSC), Análise Termogravimétrica (TGA), determinar a atividade antioxidante, avaliar a liberação controlada dos compostos fenólicos e determinar a eficiência da encapsulação. Pode-se concluir que o ácido gálico foi encapsulado nas matrizes Q, β-CDS e X, pelo método de liofilização, assim como o extrato fenólico de amora-preta que foi encapsulado nestas mesmas matrizes e adicionalmente na matriz H. Os encapsulados apresentaram características distintas ao ácido gálico e ao extrato fenólico na sua forma pura, sendo comprovado pelas técnicas de MEV, DSC e TGA. Na encapsulação do ácido gálico na matriz quitosana foi obtida a maior eficiência de encapsulação, com a formação de cápsulas com formato característico e maior proteção do núcleo, conforme resultados de DSC e TGA, sendo tambem matida a atividade antioxidante. Em relação ao extrato fenólico de amora-preta houve a formação de cápsulas de formato característico com as matrizes quitosana e xantana. A eficiência de encapsulação dos compostos foi dependente do revestimento utilizado. A maior atividade antioxidante foi relacionada a presença equitativa dos compostos fenólicos, ácido gálico e da epicatechina, nas microcápsulas revestidas com β-ciclodextrina e xantana. A liberação controlada do extrato fenólico das cápsulas foi influenciada pelo revestimento, assim como pelo solvente e pH do meio.