Microencapsulação do óleo sacha inchi por coacervação complexa empregando biopolímeros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Soares, Barbara da Silva lattes
Orientador(a): Rojas, Edwin Elard Garcia lattes
Banca de defesa: Barbosa, Maria Ivone Martins Jacintho, Souza, Clitor Junior Fernandes de
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos
Departamento: Instituto de Tecnologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10917
Resumo: O ácido linolênico (ômega-3) é um composto bioativo de relevância na indústria de alimentos devido à suas propriedades benéficas à saúde. Entretanto, esse composto é sensível a fatores extrínsecos (altas temperaturas, presença de oxigênio, exposição à luz e a presença de metais) provocando sua oxidação. A microencapsulação torna-se uma alternativa promissora de proteção a esses compostos bioativos. Dentre os métodos de microencapsulação, a coacervação complexa apresenta vantagens como: melhores condições de preparo, variedade de biopolímeros como possíveis materiais de parede e alta eficiência de encapsulamento. O objetivo deste trabalho foi estudar o emprego da técnica de coacervação complexa para microencapsular o óleo de sacha inchi, utilizando como material de parede os biopolímeros ovalbumina, pectina, ácido tânico e alginato de sódio nas razões (1:1, 1:2, 1:4, 2:1 e 4:1). O sistema ovalbumina, pectina e ácido tânico mostrou-se eficiente como materiais de parede, apresentaram alta eficiência de encapsulação do óleo sacha inchi de (78,1%) e as microcápsulas apresentaram alta resistência térmica quando comparada a ovalbumina isolada. O sistema ovalbumina e alginato de sódio mostrou-se eficiente como materiais de parede, apresentaram alta eficiência de encapsulação do óleo sacha inchi de (94,1%), as microcápsulas foram reticuladas com CaCl2 e apresentaram uma estrutura reforçada. Além disso, apresentaram alta eficiência de encapsulação do ômega-3 presente no óleo sacha inchi e não foram observadas alterações do óleo após o processo de encapsulação e simulação gástrica. Estes estudos sugeriram que os materiais de parede utilizados para microencapsulação foram eficientes e podem ser utilizados para microencapsulação de compostos bioativos.