Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Reis, Marina Gowert dos |
Orientador(a): |
Serres, Juliane Conceição Primon |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio Cultural
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5483
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Resumo: |
A internet e as tecnologias digitais são os principais meios de comunicação na atualidade. As formas de interação possibilitadas por essas não estão limitadas somente ao uso técnico ou cotidiano. Observamos a crescente utilização dessas em processos de preservação do patrimônio cultural, os quais tomam diversas formas, não somente influenciadas pelos limites tecnológicos, mas também pelas vontades das pessoas que fazem uso dessas tecnologias. Chamamos de patrimônio cultural na era digital as interações com o patrimônio cultural no contexto das novas tecnologias da informação, sejam essas técnicas ou pessoais. Faz-se necessário nomear esse período pelo fato do mesmo ser diferente dos anteriores, onde as tecnologias digitais não eram constituintes do principal meio de comunicação cotidiano. Nesta pesquisa desenvolvemos um estudo sobre os usos das tecnologias digitais para fins de preservação patrimonial no contexto brasileiro. Objetivamos observar a inclusão de práticas digitais nos processos de preservação patrimonial nacional, sejam esses estatais, institucionais e comunitários. Fazemos esse estudo dividido em três períodos, esses regidos por estudos da área do patrimônio cultural na era digital e observando essas instâncias tradicionais da preservação patrimonial interpelam-se e não podem ser completamente separadas por períodos, sejam esses temporais ou interpretativos. Os primeiros dois períodos, Patrimônio Cultural Digital 1.0 (off-line) e o 2.0 (on-line), partem da literatura da área e são observados no contexto nacional. Propomos um terceiro período, Patrimônio Cultural Digital 3.0, relacionado a esses esforços de preservação participativa na internet, acontecem a partir de ou independentemente de instituições tradicionais de preservação. Propomos, ainda, uma classificação em três tipos de apropriação patrimonial que acontecem hoje na internet: apropriação intencional positiva, a apropriação intencional negativa, e a apropriação não intencional. |