Produzir-vender-consumir: reflexões sobre estética e consumo nos projetos de requalificação do centro de Lages/SC

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Grechoniak, José Alberto de Oliveira
Orientador(a): Costa, Ana Elísia da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/11055
Resumo: Este estudo tem como tema o fenômeno de "estetização das cidades". Entenda-se que esse, articulado em torno de discursos de necessidade de modernização, desenvolvimento ou progresso, não só promove o "embelezamento e uma imagem urbana positiva, mas também atua na elitização dos espaços públicos. Esse fenômeno global hoje não só recai sobre as grandes cidades, mas também sobre aquelas de médio porte, podendo se destacar entre casos brasileiros, a cidade de Lages, em Santa Catarina. Ações estetizantes da gestão pública sobre os espaços da cidade são verificáveis desde o século passado, mas são especialmente identificáveis em recentes projetos de requalificação urbana. Tomando a cidade como objeto de estudo e os referidos projetos sob marcos teóricos que os colocam não só como dados estéticos, mas também ético-políticos, o trabalho problematiza: para além de "onde", "o que" e "como" e principalmente "para quem" foram realizadas estas intervenções? Partindo do reconhecimento das transformações físico-espaciais da cidade, este estudo objetiva caracterizar as ações estetizantes ao longo do tempo, bem como dar luz aos conflitos socioespaciais existentes e deles emergentes. Para isso, são adotados procedimentos de pesquisa bibliográfica - com enfoques histórico e teórico - documental, cartográfico e de campo. Ao denunciar os conflitos emanentes de tais situações, o trabalho se justifica por poder vir a subsidiar reflexões-ações que busquem modos-outros de pensar-fazer a cidade, principalmente numa perspectiva de maior coesão social, cultural e econômica.