Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
NEVES, Renata Braga |
Orientador(a): |
LEITE, Julieta Maria de Vasconcelos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Desenvolvimento Urbano
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/42868
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Resumo: |
As práticas artísticas no espaço urbano promovem condições para o agir corpóreo que resultam na configuração de espaços de aparecimento, os quais são constituídos a partir da arquitetura e da ação entre corpos. A abordagem sobre esse agir corpóreo através das práticas artísticas diz respeito à performatividade do corpo, ou seja, ao corpo em ação no espaço público. Inseridos em contextos de precariedade e invisibilidade, os corpos em ação podem representar um ato de reivindicação e possibilidade de agir coletivamente contra a condição de invisibilidade, e a favor do direito de aparecer em determinado espaço. A performatividade aponta para a necessidade de refletir sobre a questão do corpo em relação às estruturas físicas e sociais presentes ou ausentes na cidade, pois o corpo depende de apoios e organizações para se articular e percorrer o espaço urbano. Para reconhecer as formas de apoio e organização, é importante considerar a ação das pessoas nos lugares físicos como agentes na criação dos espaços de aparecimento na cidade. Assim, neste trabalho, propõe-se a discussão acerca das possibilidades de ação no espaço público a partir das práticas artísticas, evidenciando as categorias de corpo performativo e espaço de aparecimento. Essa discussão é despontada com base no estudo de caso da prática artística ''O Levante'' e sua obra complementar ''O que sobrou da Corrida de Carroças no Recife'', de Jonathas de Andrade (2012-2014). A pesquisa emprega a metodologia de pesquisa qualitativa, de caráter experimental, com análises por meio de registros fotográficos e textuais, vídeo da ação artística, entrevistas sobre o artista e os participantes da ação. A interpretação do material coletado seguiu com base central nos preceitos da filósofa Judith Butler (2018). Concluiu-se, até então, que a caracterização do espaço de aparecimento relaciona- se à compreensão de como a prática artística escolhida se origina, a identificação dos corpos participantes da ação e ao reconhecimento dos dispositivos normatizadores ou condicionantes desses corpos no contexto urbano. |