Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
VASCONCELOS, Marcella Raysa Tôrres |
Orientador(a): |
LEITE, Julieta Maria de Vasconcelos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Desenvolvimento Urbano
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39971
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Resumo: |
No contexto contemporâneo, a cartografia assume uma perspectiva ampla. Mais do que representar ou descrever os espaços, por meio da perspectiva pós-representacional, ela é concebida como uma prática corporificada, social e técnica, tais como desenhar, interpretar, traduzir e comunicar. Sendo assim, um mapa se constitui a partir do engajamento com alguma atividade e sua existência implica uma ação – são sempre mapeamentos. Em paralelo, entendemos o espaço urbano como um lugar “entre”, de múltiplas afetações e experiências. Um “meio” no qual complexidades emergem e coexistem em constantes movimentos e mudanças através do tempo. Assim, compreendemos que os mapeamentos são estratégicos por captar elementos do espaço e, ao mesmo tempo, apontar e demonstrar questões por meio de diferentes sistemas de representação. Nesse sentido, o objetivo dos mapeamentos é tornar visível a complexidade dos espaços, porém de que modo eles podem ser explorados como ferramentas investigativas do contexto urbano? Assim como na cartografia pós representacional, baseadas em Corner (2014), reconhecemos nas práticas cartográficas artísticas um campo de inspiração crítica e criativa para os mapeamentos urbanos. Por meio dessa contribuição, vimos que as etapas de construção de um mapa são precisamente o que fazem dele mais uma criação do que uma mera descrição do espaço. Tal processo de criação permite experimentos em que a articulação de informações favorece o surgimento de ideias, constituindo um terreno fértil para investigações e especulações. Desse modo, em meio a inúmeras possibilidades, reconhecemos que os processos de mapeamento podem ser esquematizados a partir de diferentes “operações” e “práticas”. As operações englobam as etapas de “campo”, “extração” e “plotagem” que, por sua vez, são informadas a partir de diferentes práticas. Corner (2014) apresenta quatro possibilidades: deriva, camadas, jogo e rizoma. Além delas, pressupomos duas outras: os projetos com mídias locativas e o mapeamento profundo. Sendo assim, aqui tivemos como objetivo analisar práticas cartográficas artísticas para reconhecer processos de mapeamento como ferramentas que permitem compreender, interpretar e problematizar a complexidade que envolve o espaço urbano. Por fim, compreendemos que os exemplos que estudamos aqui são apenas algumas dentre várias possibilidades que podem ser assumidas. Mais do que estabelecer categorias, percebemos um desvio ao foco dos modos do urbanismo tradicional. Por buscar superar entendimentos vinculados às formas, funções, objetos, padrões e medidas, estudamos processos de mapeamentos que buscam compreender a complexidade do espaço urbano de maneira crítica e criativa. |