Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
BARROS, Ana Eugênia Vasconcelos do Rêgo |
Orientador(a): |
BRANDÃO, Daniella Cunha |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Fisioterapia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/45796
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Resumo: |
A COVID longa é definida pela persistência de sintomas de 4 a 12 semanas após a infecção inicial. E apresenta como sintomatologia dispneia, fadiga, fraqueza muscular, anormalidades na função pulmonar e diminuição de escores de qualidade de vida. Assim, a reabilitação cardiopulmonar (RCP) em suas formas presencial (RP) ou por telereabilitação (TR), surge como terapia coadjuvante para resolução e controle deste quadro clínico. Trata-se de um estudo do tipo quase-experimental. Foram incluídos indivíduos que tiveram diagnóstico prévio de COVID-19, confirmado pelo RT-PCR. Os pacientes sem histórico de hospitalização causada pela COVID-19 foram alocados para o grupo da TR, já os hospitalizados foram distribuídos para a RP. Foram então submetidos às seguintes avaliações presenciais: espirometria, manovacuometria, teste de caminhada de seis minutos (TC6) e responderam ao questionário de qualidade de vida Medical Outcomes Study Short – Form 36 e pictograma de fadiga. A TR foi realizada de forma síncrona, através da plataforma Google meet e a RP no Centro de Reabilitação Cardiopulmonar (RCP) do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco. O protocolo consistiu em quatro etapas, sendo elas: exercícios de flexibilidade, aeróbico, fortalecimento e respiratório. Foram realizadas 12 sessões, duas vezes por semana. Um total de 24 pacientes concluíram o protocolo, sendo 12 indivíduos em cada grupo. Houve uma melhora da função pulmonar, força muscular respiratória e fadiga em ambos os grupos após as intervenções quando comparadas aos valores basais, sem diferenças entre eles. Em relação a tolerância ao esforço (TE) submáximo houve melhora apenas no grupo RP (p=0,03) ao final da intervenção. Já na qualidade de vida ambos os grupos obtiveram ganhos em todos os domínios, exceto aspectos sociais (p=0,05) e emocionais (p=0,05) no grupo RP. Não havendo diferenças entre os grupos após as intervenções. Portanto, de acordo com os achados deste estudo, a TR se mostrou eficaz na melhora da função pulmonar, força muscular respiratória e qualidade de vida, de maneira semelhante a RP, divergindo apenas no TE submáximo. |