Transporte hospitalar de recém-nascidos: um estudo à luz da ergonomia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: SANTOS, Edinaldo Brito dos
Orientador(a): MARTINS, Edgard Thomas
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós Graduação em Ergonomia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/24735
Resumo: A neonatologia é uma das áreas da medicina que mais tem progredido com o surgimento de novos equipamentos, técnicas e conhecimentos, com destaque para as unidades neonatais, ambientes terapêuticos com complexa e sofisticada tecnologia destinada ao cuidado multiprofissional dos recém-nascidos de risco, em especial, os prematuros. Neste cenário, ocorre o transporte neonatal, procedimento realizado pelos profissionais de saúde, quando se faz necessário transferir o RN para realização de exames, consultas ou cirurgias dentro ou fora das instalações do hospital, sendo considerado um momento de vulnerabilidade para o RN, mediante o elevado risco para ocorrência de complicações. O estudo teve como objetivo propor recomendações para melhoria do transporte de recém-nascidos no contexto de uma Unidade Neonatal (UNN) de um hospital universitário. Trata-se de estudo de caso único, descritivo, exploratório, de abordagem qualitativa, baseado na abordagem da Análise Ergonômica do Trabalho, tendo sido utilizados: observação informal, pesquisa bibliográfica e documental, entrevista semiestruturada, aplicação de questionário e observação direta. A amostra foi composta por 50 profissionais de saúde, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e fisioterapeutas que participam do transporte neonatal realizado na UNN. Os dados foram analisados através de planilhas do Microsoft Excel e do SPSS, versão 18. A partir da confrontação dos dados obtidos nas fases de análise da tarefa e análise da atividade, foi verificado que o transporte neonatal é uma tarefa complexa, com extenso protocolo de ações e procedimentos a serem observados e que demanda a correta utilização de materiais e equipamentos apropriados. Também foi possível a identificação de problemas e inconformidades, distribuídas em 07 áreas de fragilidade (ambulância, capacitação, comunicação, trajeto, equipe de transporte, incubadora e materiais e equipamentos), para as quais foram propostas recomendações que poderão contribuir para a melhoria da qualidade e da segurança do procedimento para pacientes e profissionais de saúde.