Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Rios, Alessandra Pinheiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/28046
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Resumo: |
Introdução: Apesar de índices cada vez menores de mortalidade neonatal, é importante a busca constante das possíveis causas de adoecimento e morte em recém nascidos. Embora seja um tema de grande importância, a literatura mostra poucos dados sobre transferências inter-hospitalares. Os objetivos foram analisar as transferências e mortes de recém-nascidos em unidade perinatal de baixa complexidade. Método: Trabalho retrospectivo com análise de prontuários, entre 2004 e 2019, em uma unidade perinatal de risco habitual, no município de Niterói, RJ, Brasil. Os dados foram relacionados à história da mulher, problemas na gestação, condições de nascimento e dados específicos do RN. O grupo teste foi composto por RNs que adoeceram e foram transferidos para UTI neonatal e/ou evoluíram a óbito dentro da unidade e um grupo controle com RNs não transferidos e não óbito. Foi avaliada, entre os grupos, a relação entre variáveis categóricas com Qui-quadrado e regressão logística multinomial. Nas variáveis contínuas, a análise descritiva, os testes paramétricos (teste T e Anova) e não paramétricos (Mann-Whitney e Kruskal Wallis) foram utilizados. Modelos generalizados: também foram aplicados para avaliar: número de consultas de pré-natal, presença de reanimação neonatal, características maternas e dos recèm-nascidos com nível de significância de 0,05. Resultados: Houve um total de 22.231 internações na maternidade, com uma média anual de 1389,40 nascimentos (IC 95%:1.200,58-1.578,30; Min: 310; Max: 1.873; DP: 354,42). O número de transferências por problemas neonatais totalizou 372 RNs, 1,6% das internações (Média anual: 23,25; IC 95%: 15,43-31,07; Min: 0; Max: 43; DP: 14,67), enquanto ocorreu um total de nove óbitos, 0,04% das internações (Média anual: 0,56; IC 95%: 0,23-0,90; Min: 0; Max: 2; DP:0,62). Os nascimentos mostraram uma correlação negativa e não significativa com o tempo (r=- 0,24; p=0,931) enquanto os óbitos, correlação apesar de positiva, insignificante (r= 0,210; p 0,436) e as transferências, forte positiva e significante (r= 0,814; p< 0,001). A maioria dos transferidos foi do sexo masculino (n=210; 56,5%), acima de 36 semanas (n=313; 84,1%), média de 39,2 semanas e a principal causa de transferência foi por problemas respiratórios (n=211, 56,7%). No grupo de óbitos, a maioria era do sexo feminino e tinha em média 35,1 semanas, sendo a asfixia (n= 8/9; 88,9%) a principal causa de morte. Quando os fatores maternos foram analisados conjuntamente, o número de consultas de pré-natal (p=0,004), escolaridade (p<0,001) e presença de problemas no pré-natal (p<0,001) mostraram diferenças significativas entre grupo de transferidos e controle, enquanto entre os óbitos e controle, somente em relação ao número de consultas (p<0,001). Conclusão: A mortalidade neonatal as transferências apresentaram uma tendência de aumento. A asfixia neonatal foi o principal evento relacionado ao óbito, seguido da prematuridade e, no grupo de , os problemas respiratórios foram os mais frequentes, além da asfixia e suspeita de infecção. A baixa escolaridade e os problemas na gestação estiveram associados às transferências para unidades com unidade de terapia neonatal. |