Desenvolvimento de um sistema de transporte neonatal para recém-nascido de risco habitual – babybag.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: TISSIANI, Jackeline Nascimento Apolori.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/16419
Resumo: Sabe-se que o Ministério da Saúde apresenta diretrizes para organização da atenção integrada e humanização de recém-nascidos (RN), por orientações seguidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Não existem, entretanto, no Brasil protocolos relacionados ao transporte do RN de risco habitual e levando em consideração que o Brasil atingiu o recorde mundial em cesarianas, e na ausência de estratégias nas políticas públicas para diminuir o índice atual, o número de RN transportados aos alojamentos conjuntos sem equipamentos necessários, materiais ou estratégias para garantir sua segurança segue aumentando. Assim, o objetivo deste trabalho foi desenvolver um sistema de transporte seguro, humanizado e ergonômico para recém-nascidos de risco habitual, observando sua viabilidade frente ao modelo utilizado atualmente. Para isto, foi projetado o briefing do projeto e com base nas informações, foram realizados conceitos em desenhos a mão e com softwares de manipulação de imagem (Illustrator e photoshop). Após, foi desenvolvido a modelagem 3D e finalizado com Redering 3D, obtendo o seu dimensionamento. Posteriormente, foram escolhidos quatro tipos de malhas com base nas composições naturais e sintéticas e foram realizados ensaios mecânicos de tração, de Fadiga, análise de Microscopia Ótica (MO) e Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV). Após, com base nos desenhos, dimensões e definição das malhas de acordo com as propriedades mecânicas e morfológicas, a bolsa foi confeccionada, baseando-se nas curvas internacionais de crescimento, prescritivas e longitudinais, preconizada pela OMS. Assim, foram desenvolvidos os desenhos e o dimensionamento da babybag, fundamentais para fabricação do protótipo. Pelo ensaio de tração, verificou-se que a composição das malhas influenciou à resistência a tração, sendo a malha 4 que apresentou melhor desempenho quanto ao modo de elasticidade e deformação. Por MEV, foi observado que a composição das malhas está diretamente relacionada com o comprimento das fibras. A partir do modelo experimental, evidencia-se que este produto tem potencialidade para ser usado como sistema de transporte neonatal para recém-nascido de risco habitual, levando em consideração os quesitos segurança, conforto, ergonomia do produto e aspecto materno infantil.