Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
FIDELIS, Kleber Ribeiro |
Orientador(a): |
PAIVA, Patrícia Maria Guedes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Ciencias Biologicas
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/54701
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Resumo: |
Doenças neurológicas, como depressão e ansiedade, podem causar sérios danos ao comportamento e qualidade de vida das pessoas. Extratos vegetais contendo proteínas e metabólitos secundários são avaliados como alternativas terapêuticas para essas doenças. Compostos vegetais que promovem danos ao organismo humano têm sido descritos e ensaios de toxicidade aguda são indispensáveis na determinação da segurança de uso de um extrato. As folhas de Moringa oleifera (família Moringaceae) são muito utilizadas na alimentação humana devido ao alto valor nutricional e elevada atividade antioxidante. A dissertação investigou a toxicidade oral aguda do extrato salino das folhas de M. oleifera (ESFMO) na dose de 2000mg/kg em camundongos. Adicionalmente, os ensaios de labirinto em cruz elevado, nado forçado e suspensão de cauda foram realizados visando definir o efeito de ESFMO (500, 1000 e 2000mg/kg) em características comportamentais de depressão e ansiedade em camundongos. No ensaio de toxicidade aguda com animais tratados com ESFMO não houveram óbitos e os parâmetros fisiológicos (ganho de peso, consumo de água e ração), hematológicos e bioquímicos foram semelhantes aos animais não tratados (p>0,05). Nenhuma alteração histo-morfológica no fígado, baço e rins foi detectada. No labirinto em cruz elevada o tratamento com ESFMO aumentou (p<0,05) o número de entradas nos braços abertos (7,0±0,35- 8,5±0,31) e fechados (3,5±0,26-4,3±0,29) e o tempo de permanência dos braços abertos (224,17±1,74-388,00±2,95). Também ocorreu redução no tempo de permanência nos braços fechados (112,5±5,95 - 49,17±3,01) quando comparado ao grupo controle (1,67±0,17-10,16±0,20), porém os resultados foram semelhantes com o diazepam (6,5±0,42; 2,0±0,23;116,3±1,47; 92,33±0,88) (p>0,05). Os testes de nado forçado (112,5±1,04-127,33±1,13) e de suspensão de cauda (38,67±0,35- 147,17±1,42) revelaram que ESFMO nas concentrações de 1000 e 2000 mg/kg reduziu a atividade locomotora espontânea quando comparado ao controle negativo (74±0,39 e 22,33±0,30), respectivamente. O estudo demonstrou que ESFMO não é letal e apresenta efeito ansiolítico e/ou depressor em camundongos. |