Análise das capas da Revista Careta e a representação de Getúlio Vargas nos extremos iniciais e finais do Estado Novo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: PINTO, Izabella Cavalcanti
Orientador(a): ROCHA, Maria Alice Vasconcelos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Design
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33739
Resumo: Por meio da Hemeroteca Digital Brasileira foi possível ter acesso a vários exemplares da Revista Careta (1908-1964), periódico carioca de variedades, fundado por Jorge Schmidt, o qual sempre apresentava uma charge crítica na capa de cada edição. Getúlio Vargas é um personagem frequentemente representado em suas capas de 1937, porém, em 10 de novembro deste mesmo ano, a Ditadura do Estado Novo foi outorgada e, consequentemente, a aparição de Getúlio nas capas diminuiu. Desta forma, a pesquisa torna-se importante para ajudar a compreender como a censura influenciou sua aparição/representação no período ditatorial, além de compreender melhor os anos correspondentes à Ditadura do Estado Novo e contribuir para a Memória Gráfica Brasileira, uma vez que há pouca menção das capas da Revista Careta em livros de design. Foram estudadas, pelo Método de Análise de Imagens, de Martine Joly, e de um Método de Análise de Charges, desenvolvido pela pesquisadora, um total de doze capas da Revista em que Getúlio Vargas aparece representado. Das capas selecionadas, quatro revistas antecederam o início da Ditadura em 1937, quatro são as primeiras edições do período ditatorial e as outras quatro últimas capas foram publicadas antes dele ser deposto em 1945. Desta forma, além de realizar uma análise das capas da Careta, também foi possível estudar a aparição do então Presidente do Brasil nelas, que, como observamos na análise dos resultados, está representado de forma caricata e estereotipada.