Estudo comparativo entre epigalocatequina-3-galato e sibutramina em ratos Wistar com obesidade induzida

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: RIBEIRO, Libania Lima
Orientador(a): EVÊNCIO, Liriane Baratella
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Patologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17533
Resumo: A obesidade é uma das doenças mais estudadas no mundo, tendo em vista seu crescente aumento e envolvimento em várias comorbidades. Nesse contexto, o presente trabalho visa avaliar a substância epigalocatequina-3-galato (EGCG), a catequina mais ativa da planta Camellia sinensis, no emagrecimento de ratos após indução de obesidade com dieta ocidentalizada, assim como comparar seu efeito com o da sibutramina. O estudo foi realizado através de método experimental comparativo controlado, desenvolvido no biotério de Nutrição da Universidade Federal de Pernambuco, no período de fevereiro de 2015 a janeiro de 2016. Para tal, foram utilizados 32 ratos Wistar machos, procedentes de cria habitual e manipulada, para compor quatro grupos de oito ratos, a saber: grupo controle salina (CSAL) grupo controle, proveniente de cria habitual, que fez uso da dieta Presence® e foi tratado com NaCl 0,9%; grupo ocidentalizado salina (OSAL), obeso, cria reduzida, alimentado com dieta ocidentalizada e tratado com NaCl 0,9%; grupo ocidentalizado sibutramina (OSIB), obeso, cria reduzida, alimentado com dieta ocidentalizada e tratado com sibutramina 7,5 mg/Kg e o grupo ocidentalizado epigalocatequina-3-galato (OEGCG), obeso, cria reduzida, alimentado com dieta ocidentalizada e tratado com EGCG 50mg/Kg/dia. Ao atingir o fenótipo obeso e findar oito dias de tratamento, foram observados dados murinométricos, consumo alimentar, exames hematológicos e histológicos de fígado, rins e coração. Os resultados obtidos mostraram que os grupos OSIB e OEGCG apresentaram importante queda no consumo alimentar e peso corporal. O trabalho mostrou que a EGCG não apresentou toxicidade para os animais e foi capaz de reduzir significativamente o peso dos ratos obesos com intensidade comparável à da sibutramina, além de prevenir ou promover regressão de esteatose hepática e esteato hepatite.