Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Fanaro, Gustavo Bernardes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/85/85131/tde-22062009-172851/
|
Resumo: |
O objetivo desse estudo foi avaliar os efeitos da radiação na formação de voláteis nos chás branco, verde, oolong e preto. As amostras foram irradiadas em temperatura ambiente na fonte de 60Co Gammacel 220 (A.E.C. Ltda) nas doses de 0, 5, 10, 15 e 20kGy. Os compostos orgânicos voláteis foram extraídos por hidrodestilação e os extratos foram separados e identificados por análise em cromatografia a gás acoplado ao espectrômetro de massas (CG/EM). Os resultados mostraram que a formação de voláteis foi diretamente proporcional ao aumento de dose de radiação. O chá branco foi o chá que mostrou sofrer menor influência da radiação ionizante, pois 37,86% dos compostos foram estáveis a todas as doses de radiação e formou 47,53% de novos compostos após a irradiação. O chá verde foi o chá que sofreu a maior influência dos efeitos da radiação na formação de novos compostos, gerando um aumento de 66,12% de voláteis identificados em relação à amostra controle e apenas 21,77% dos voláteis encontrados naturalmente foram resistentes a todas as doses de radiação. O chá oolong apesar de sofrer um tratamento enzimático parcial, foi o segundo chá que sofreu a menor interferência da radiação no aumento da formação de novos voláteis. Nesse chá foi possível detectar 49,59% de novos compostos após a irradiação e 30,08% dos compostos encontrados naturalmente também foram encontrados depois da irradiação. O chá preto foi o segundo chá que sofreu a maior interferência da radiação na formação de novos voláteis (60,94%), porém foi o chá onde se obteve a menor quantidade de compostos estáveis à radiação. Apenas 17,97% do total de compostos identificados não foram degradados quando empregado à radiação ionizante. |