A política multicultural no carnaval do Recife : democratização, diversidade e descentralização
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Antropologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/20049 |
Resumo: | Esta pesquisa tem como objetivo apresentar uma interpretação sobre a política cultural implementada no carnaval do Recife, através do Carnaval Multicultural do Recife, a partir das categorias em uso pelos agentes públicos responsáveis pela criação e desenvolvimento de tal política pública. Apesar de o carnaval ser constantemente trabalhado como uma festa ligada à espontaneidade e à quebra das hierarquias e da ordem, os carnavais brasileiros, e em especial a festa recifense, possuem uma relação direta com o Estado – remontando aos primórdios da folia no país –, seja através de intervenções e tentativas de proibir certas manifestações, seja na criação de artifícios para regular o festejo popular. A partir dos anos 1970, a Prefeitura do Recife, seguindo um movimento que se apresentava também em outras cidades do país, reitera seu interesse pela festa sob a ótica da gestão pública para o turismo. Esta relação entre carnaval e administração pública em Recife encontra seu ápice no início dos anos 2000, com a criação do Carnaval Multicultural do Recife. A interpretação aqui proposta utiliza como base de sua leitura as três categorias identificadas como centrais dentro do discurso da gestão pública: a democratização da festa; a diversidade de manifestações culturais; e a descentralização dos polos de animação. |