Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Stender, Nathalia Cristina Cordeiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/32947
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Resumo: |
O presente trabalho propõe uma reflexão sobre o processo de apropriação privada que historicamente interfere na ocupação das ruas e dos territórios simbólicos das manifestações culturais do carnaval de rua do Rio de Janeiro. A partir da ideia de carnaval como um bem comum cultural coletivamente produzido, discorre-se sobre os diferentes formatos que a festa assumiu ao longo dos séculos XX e XXI, entendidos como resultantes da captura da festa em prol de interesses de agentes públicos, privados, midiáticos e comerciais. Assim, a pesquisa segue a análise de conflitos oriundos da apropriação e reconfiguração da festa ocorrida em prol de um projeto de capitalização e espetacularização das manifestações culturais na construção imagética da cidade. As distensões sofridas pelo carnaval ao longo das décadas, evidenciam as pretensões de uma cidade voltada ao turismo e ao espetáculo, com intervenções e projetos urbanísticos que, a despeito de seus objetivos, muitas vezes são subvertidos em seu uso por grupos sociais, por foliões e articuladores da festa que, embora entendam que o carnaval não se enquadra mais na festa original, persistem para que o mesmo possa sobreviver na cidade como uma manifestação popular coletiva |