Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
FALCÃO, Rafael Henrique de Moura |
Orientador(a): |
MELO, Pedro Augusto de Mendes Castro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Oceanografia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/53831
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Resumo: |
A Confluência Brasil-Malvinas (CBM) é formada pelo encontro entre duas correntes de características distintas, promovendo a formação de um ambiente diverso e com intensa atividade de vórtices de mesoescala. No presente estudo, foi testada a hipótese de que o bombeamento vórtical promove o aumento da biomassa fitoplanctônica na CBM, alterando a diversidade de espécies do fitoplâncton. As coletas foram realizadas em novembro de 2019, por arrastos verticais com rede de plâncton (20 μm) entre a superfície e a Profundidade de Máxima Clorofila (PMC) para análise qualitativa, e com o auxílio de garrafa de Niskin para análise quantitativa do fitoplâncton e nutrientes (Fosfato e Nitrito). Os valores de temperatura, salinidade e Oxigênio Dissolvido (OD) foram determinados in situ. As amostras qualitativas e quantitativas foram agrupadas em Corrente do Brasil (CB), Corrente das Mavinas (CM), Vórtice de Núcleo Quente (VQ) e Vórtice de Núcleo Frio (VF). A CB foi caracterizada por águas quentes, salinas e com menores concentrações de OD e fosfato, em condições opostas a CM. O VF (VQ) foi similar a CM (CB) de acordo com a composição de espécies e características ambientais. O filo Bacillariophyta foi o mais representativo em riqueza, a maior abundância das formas de vida Marinha Planctônica Nerítica e ou Oceanica, e organismos autotróficos. A ocorrência das espécies dulcícolas Aulacoseira granulata var. angustissima, Merismopedia tenuissima e Oocystis sp. representam a influência do rio da Prata na área estudada. O filo Miozoa foi registrado como organismos Heterotróficos e Mixotróficos indicando a fagotrófia na região. Em contrapartida, as amostras quantitativas mostraram o aumento na diversidade de espécies nos vórtices. A densidade celular total foi reduzida no VQ (928 x 105 cel/L) e elevada no VF (93.213 x 105 cel/L ). A densidade de diatomáceas foi predominante na CM, e os dinoflagelados na CB, VQ e VF. Além disso, houve a identificação de espécies indicadoras da PMC, CB, CM, VQ e regiões frias (CM e VF). Quanto a biomassa em carbono das espécies analisadas, as condições do vórtice frio promoveram as maiores biomassas em contraste com o VQ. A partir desses resultados, concluímos que o rio da Prata contribui para o aporte de espécies dulcícolas na região e que a diversidade fitoplanctônica é elevada pelas condições dos vórtices, onde o VQ reduz a densidade celular e biomassa em carbono dos organismos e o VF proporciona diferente resposta. |