Vieses de salinidade e a variabilidade da circulação de revolvimento meridional do Atlântico no modelo GFDL-CM3
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
Instituto de Geociências |
Programa de Pós-Graduação: |
em Geofísica
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/33409 |
Resumo: | A variabilidade da Circulação de Revolvimento Meridional do Atlântico (CRMA) e o Transporte Meridional de Água Doce (Mov) em 24 N, 11 S e 30 S, simulado com o modelo GFDLCM3, sob o histórico (1860-2005) e cenários RCP 4.5 e RCP 8.5 (2006-2100) são examinados. Os resultados são comparados com a climatologia e observações com o intuito de encontrar vieses de salinidade que comprometam a previsão deste modelo sobre o estado do clima futuro. O índice da CRMA mostra uma variabilidade predominantemente decenal, assim o como em 24 N. Já no Atântico Sul, o sinal sazonal é mais proeminente. A magnitude de o Mov varia consideravelmente entre as latitudes, com este aumentando em 24 N, praticamente estável em 11 S e dimunuindo em 30 S. Tal padrão é seguido de um enfraquecimento da CRMA independente da latitude até o final do século 21, indicando que uma redução do Mov no sul do Atlântico Sul e aumento no Atlântico Norte são potenciais causadores da desestabilização da CRMA. No entanto, o modelo e as observações discordam em relação à estabilidade da CRMA com o primeiro exibindo um regime mono-estável de circulação e o segundo bi-estável. Sob o cenário RCP 4.5, o enfraquecimento até 2100 é de 47% da média histórica individual do modelo, enquanto que sob o RCP 8.5, este enfraquecimento, para o mesmo período é de 53% da média histórica. Os mapas de função de corrente revelam não somente o enfraquecimento da CRMA, como também um enraseamento da circulação, sugerindo um aumento no conteúdo de água doce da Água Antártica de Fundo (AAF). Vieses de salinidade foram encontrados principalmente no Atlântico Sul nos primeiros 1000 metros de profundidade, com os resultados do modelo divergindo significativamente das observações e da climatologia. As possíveis causas para os resultados do Mov e da CRMA, incluindo potenciais mecanismos geradores de vieses são discutidos. |