Caminhos na resistência O Espaço do Recife Durante a Ocupação Neerlandesa (1630-1637) em Pernambuco (Brasil)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: PEREIRA, Sidclay Cordeiro
Orientador(a): BITOUN, Jan
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6841
Resumo: A chegada portuguesa ao Brasil no século XVI e neerlandesa no século XVII impuseram modificações no território brasileiro levando-se em consideração o espaço natural e objetivos econômicos e militares. Partindo disso, esse trabalho tem como objetivo levantar, caracterizar e analisar os caminhos utilizados durante o período de resistência à ocupação neerlandesa em Recife (1630-1637) através da reconstrução da Geografia do passado. Para sua elaboração foram utilizadas fontes primárias acerca do período colonial brasileiro com ênfase no Recife; fontes secundárias, que abordam o processo de ocupação e utilização do espaço brasileiro; obras que contemplam os estudos do tempo, espaço, Geografia e História e fontes cartográficas produzidas por portugueses e neerlandeses. Dentro de um contexto econômico que envolvia outros continentes, como Europa, Ásia e África e os conflitos entre as coroas espanhola, portuguesa e os Países Baixos, percebe-se que foram criadas duas infra-estruturas de utilização do espaço do Recife. Uma engenharia calcada nas estratégias militares e outra econômica, ambas servindo para manter a ocupação neerlandesa tornando-a lucrativa para garantir o suporte e manutenção de um espaço que vinha se modificando para se tornar um território usado com fins extralocais. Durante o período aqui estudado, Recife foi inserido como um nó na rede que envolvia outras localidades no mundo contribuindo de maneira relevante para o crescimento da região, tanto partindo do litoral em direção aos engenhos no interior, como no sentindo contrário através dos seus caminhos