Fronteiras de Literatura e História: a escrita de Sérgio Buarque de Holanda em Caminhos e fronteiras
Ano de defesa: | 2007 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/ECAP-75THAZ |
Resumo: | Esta tese analisa a escrita Sérgio Buarque de Holanda em Caminhos e fronteiras a partir do pressuposto de que as escritas históricas sempre se valem de recursos literários. O trabalho discute primeiramente as fronteiras entre a história e a literatura, pontua questões epistemológicas atuais desse debate e analisa a construção do discurso histórico ao longo dos séculos XIX e XX. Na análise de Caminhos e fronteiras, busca demonstrar seu débito para com as discussões sobre as bandeiras paulistas e seu caráter tenso ao tentar desenvolver-se no horizonte da construção nacional, tomando as culturas envolvidas nesse processo como equivalentes (para isso, Sérgio Buarque de Holanda apóia-se na teoria da fronteira de Frederick Turner). Essa tensão se revela num texto alongado, saturado de informações, que disseca a ocupação num procedimento similar ao anatômico, o qual, sugerimos, filia-se à sátira menipéia, tal como a definem Mikhail Bakthin e Northrop Frye. Considerando a tomada do território paulista como metonímia da produção da nação, esta tese ressalta o caráter autocontestatório de Caminhos e fronteiras, bem como sua conotação irônica, no sentido proposto por Hayden White e Richard Rorty. |